PREVIDÊNCIA

Meirelles: reforma da Previdência é questão numérica, e não de opinião

Henrique Meirelles lembrou que o TCU e órgãos internacionais auditaram a Previdência a constataram a existência do déficit

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Publicado em 21/11/2017 às 16:57
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Henrique Meirelles lembrou que o TCU e órgãos internacionais auditaram a Previdência a constataram a existência do déficit - FOTO: Foto: José Cruz/ABr
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a dizer nesta terça-feira (21) que a necessidade de uma reforma da Previdência é uma questão numérica, e não de opinião. Ele disse que deve se encontrar nesta terça (21) ou nesta quarta-feira (22) com o relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA), para detalhar a formatação final do novo texto que será levado ao plenário da Câmara.

"O período de transição, a idade mínima e o regime único entre trabalhadores privados e servidores são os pontos fundamentais do substitutivo", repetiu, em audiência pública conjunta entre diversas comissões da Câmara dos Deputados.

Meirelles lembrou que o Tribunal de Contas da União (TCU) e órgãos internacionais auditaram a Previdência a constataram a existência do déficit. "A reforma da Previdência não pode esperar, é uma questão numérica e não de opinião. Os números são massacrantes: em dez anos, 80% do orçamento irá para Previdência e nem o Congresso terá condições de trabalhar", completou.

Segundo o ministro, se a reforma da Previdência não for aprovada o País terá que viver com as consequências. "O risco País voltará a crescer ou não? Os juros irão crescer? A recessão irá voltar?", alertou.

Questionado se o governo errou ao aprovar o Teto de Gastos antes da reforma da Previdência, Meirelles respondeu que o teto foi importante para dar segurança à economia e permitir que inflação e os juros caíssem neste ano.

Perguntado ainda por que os militares ficaram de fora da reforma da Previdência, o ministro respondeu que a previdência das Forças Armadas tem legislação própria e "será atacada no devido momento".

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