O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, fechou 2017 em 3,80%. A taxa é inferior aos 6,07% acumulados em 2016. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Leia Também
- Inflação cai em meio à melhora nas expectativas de crescimento
- Inflação das férias escolares pesa no bolso dos pais, diz FGV
- Inflação recua em cinco das sete capitais pesquisadas
- Projeção de inflação para 2017 sobe para 2,79%, aponta Focus
- Conta de luz mais barata ajuda a conter inflação ao consumidor
- Inflação fecha 2017 em 2,95%, abaixo do limite da meta
Apesar da queda de um ano para outro, o IPC-3i fechou 2017 com a taxa acima do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de idade e que ficou em 3,23% no período.
Considerando-se apenas o quatro trimestre de 2017, o indicador acumulou alta de preços de 1,18%, taxa superior ao 0,68% do terceiro trimestre do ano. O comportamento foi seguido por três das oito classes de despesas que compõem o índice,
Os alimentos passaram de uma deflação (queda de preços) de 2,19% no terceiro trimestre para uma inflação de 0,45%, principalmente por causa das hortaliças e legumes, que passaram de uma deflação de 16,26% para uma inflação de 7,60%.
Alta do IPC-3i
Outras classes de despesas que contribuíram para a alta do IPC-3i no período foram saúde e cuidados pessoais (de 1,21% para 1,47%) e habitação (de 1,08% para 1,21%).
Cinco grupos tiveram queda na taxa do terceiro para o quarto trimestre de 2017: transportes (de 3,14% para 2,51%), vestuário (de 0,62% para -0,07%), educação, leitura e recreação (de 1,42% para 1,11%), comunicação (de 0,40% para 0,20%) e despesas diversas (de 0,74% para 0,65%).
