Uma pesquisa verificou que os preços de peixes, crustáceos e produtos de mercearia, além dos tradicionais ovos de chocolate, podem ter uma variação de até 328,57% - como no caso do leite de coco - no período da Páscoa. Os dados são do Governo de Pernambuco através do Procon-PE.
Peixes
Na parte de pescados, a maior diferença de preço foi no quilo da posta de Dourado. O peixe foi encontrado por R$ 66,49 e R$ 19,90, uma diferença de 234,12%. Outro caso que chamou atenção foi a agulha branca. Em um estabelecimento o valor é de R$ 25 o quilo, já em outro local o quilo sai por R$ 7,99 uma diferença de 212,89%.
Crustáceos
Pra quem prefere os crustáceos, o polvo e a carne de siri foram os que apresentaram maior diferença, 182,26% e 171,345%, respectivamente. Nos produtos de mercearia, a maior diferença foi do leite de coco, como citado anteriormente.
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A pesquisa
Dos 59 produtos pesquisados, o Procon-PE selecionou os 30 que apresentou menor preço e comparou com os valores de 2017. Dos 30, 11 caíram de preço; 15 subiram de valor e quatro mantiveram. O produto que mais caiu de valor foi o filé de tilápia. Em 2017, o quilo era R$ 25, este ano o peixe pode ser encontrado por R$ 15, uma redução de 40%. O que mais subiu de preço foi
o azeite. Ano passado o produto custava R$ 4,99, a embalagem com 200 ml. Agora ele custa R$ 8,49, um aumento de 70,14%. Os que se mantiveram foram: o peixe castanha, a cioba, o marisco e o vinho branco.
Este ano, o levantamento foi realizado em 10 estabelecimentos do Recife, entre eles dois mercados municipais, e um de Olinda. O objetivo das pesquisas é oferecer ao consumidor pernambucano um instrumento auxiliar para a determinação de compras mais racionais do ponto de vista do preço.
Ovos de chocolate
O Procon-PE também realizou a pesquisa de ovos de chocolate. Na pesquisa os fiscais utilizam o valor real do produto e também
é calculado o preço do quilo. Os chocolates que vêm com brinquedos, apesar dos chocolates, na sua maioria, ter 150 gramas, o quilo do produto são os maiores. Chegando até R$ 332,67, ou seja, o consumidor paga bem mais pelo brinquedo do que pelo chocolate em si.
O levantamento foi realizado em 59 produtos de diversas marcas e pesos em cinco estabelecimentos todos no Recife. O consumidor que queira receber a pesquisa basta enviar e-mail para o endereço: imprensaproconpe@gmail.com