A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (23), segundo dia consecutivo, redução nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias. A partir desta quinta-feira (24), o preço da gasolina cairá 0,62% e custará R$ 2,0306 o litro. O preço do diesel terá redução de 1,15% e passará a custar R$ 2,3083, de acordo com a estatal.
Em dois dias, as quedas acumuladas chegam a 2,69% para a gasolina e a 2,67% para o diesel. Apesar disso, a gasolina acumula altas de 12,95%, em maio, e de 16,76% em um mês. O diesel soma aumentos de 9,34%, em maio, e de 15,16% em um mês.
Manifestações
O alto valor do preço do combustível é o principal motivo para a manifestação nacional dos caminhoneiros, que começou no final da noite de domingo (20).
Localidades sem combustível
Até o momento, foram registrados, em Boa Viagem, na rua Barão de Souza Leão, três postos com falta de combustível e sem previsão para normalizar os serviços.
Além do bairro de Boa Viagem, postos localizados no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, Candeias e Piedade, ambos em Jaboatão dos Guararapes, também registraram a falta de gasolina e álcool.
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Paralisação dos caminhoneiros
Até as 15h57 desta terça-feira (22), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizava interrupções em rodovias federais de 22 Estados por causa da paralisação de caminhoneiros. Os caminhoneiros autônomos fazem bloqueios nas estradas desde ontem no Brasil pedindo a retirada dos encargos tributários sobre o diesel.
Os motoristas também criticam o ajuste diário dos preços do combustível que, segundo eles, dificulta o planejamento do frete.
Segundo o balanço da PRF, há bloqueios no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, em Minas Gerais, em Goiás, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul, na Bahia, em Sergipe, em Alagoas, em Pernambuco, na Paraíba, no Rio Grande do Norte, no Tocantins, no Ceará, no Maranhão, no Pará, no Amazonas e em Rondônia.
O Estado com maior número de interdições até esse horário é Minas Gerais, com 35, seguido do Rio Grande do Sul (33).
Segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), havia paralisações de caminhoneiros em 23 Estados.
Além dos 22 Estados citados pela PRF, a associação aponta manifestações também em Roraima. A Abcam cita como Estados com mais bloqueios o Paraná e Minas Gerais, com 32 manifestações cada um.