MANIFESTAÇÕES

Padilha: Preocupação do governo é normalização do abastecimento

Segundo Eliseu Padilha, foram identificados 1200 pontos de manifestações em rodovias federais. Desse total, restam 557 pontos de concentrações

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 28/05/2018 às 15:31
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
Segundo Eliseu Padilha, foram identificados 1200 pontos de manifestações em rodovias federais. Desse total, restam 557 pontos de concentrações - FOTO: Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
Leitura:

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) admitiu nesta segunda-feira (28) que o ritmo da retomada das atividades dos caminhoneiros é "lento" e ainda não é o que o governo gostaria neste momento. Ele disse que o governo está atuando para "diluir concentrações". "Estamos esperando que o movimento de retomada acelere", declarou o ministro em coletiva de imprensa.

Padilha e outros oito ministros passaram parte da manhã reunidos com o presidente Michel Temer para continuar o monitoramento da paralisação dos caminhoneiros em todo o País.

Padilha afirmou que foram identificados cerca de 1200 pontos de manifestação em rodovias federais, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Desses pontos, 728 foram dispersados e restam 557 concentrações.

Padilha ressaltou que a principal preocupação do governo agora é a "normalização do abastecimento o mais rápido possível". Ao citar as três Medidas Provisórias editadas ontem pelo presidente Michel Temer ontem para atender outras demandas dos caminhoneiros, o ministro avaliou que houve um "avanço considerável" desde então.

Segundo ele, o governo entende que a negociação encerrou ontem porque líderes de diferentes entidades pediram a suspensão do movimento de paralisação após o acordo feito neste domingo. Padilha já havia dito que as negociações estavam encerradas na última sexta-feira, após o primeiro acordo firmado pelo governo, na quinta-feira, mas isso não ocorreu.

"O presidente Temer adotou as medidas com as quais tínhamos nos comprometido. Após o acordo inicial, os caminhoneiros trouxeram mais questões."

 

Últimas notícias