LEILÃO

Fazenda está segura em fazer leilão das distribuidoras da Eletrobras

A liminar que impedia o leilão foi suspensa pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2)

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Publicado em 18/07/2018 às 10:23
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A liminar que impedia o leilão foi suspensa pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) - FOTO: Foto: EBC
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A secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, afirmou na manhã desta quarta-feira (18), que o governo está com muita confiança na realização dos leilões das distribuidoras da Eletrobras ainda neste ano. Na terça-feira (17), o presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargador federal André Fontes, suspendeu a liminar que impedia o leilão de seis distribuidoras de energia da estatal. Em entrevista à uma rádio na manhã desta quarta-feira (18), Ana Paula avaliou como normal essa tentativa de judicialização do processo, o que já ocorreu em outros momentos de privatização "Estamos muito confiantes porque há muito mérito nisso".

"Quando nós formos para o leilão, o fator que entrará em disputa concorrencial será o nível de tarifa, a possibilidade de redução tarifária. É isso que vai entrar na disputa, que foi desenhado para o leilão. O resultado do leilão trará benefício para o usuário das empresas", afirmou a secretária, dando como exemplo a Cepisa, companhia de energia do Piauí, que, quando privatizada, poderá ter uma redução de 8,5% na conta de luz. "Há benefícios diretos para os usuários, sem dizer que há possibilidade de essas companhias serem geridas de forma mais condizente com parâmetros do setor privado", completou.

Ela lembrou ainda que os estudos do processo de privatização mostram que o custo de uma empresa não privatizada chega a ser 50% maior do que de uma empresa que já passou pelo processo de privatização. "Quem ganha nisso tudo é a sociedade, são os usuários, é o uso mais eficiente dos recursos", disse.

Data do leilão

A data original do leilão é dia 26 de julho, mas, em decorrência das decisões judiciais, poderá haver um adiamento. O governo ainda estuda mudanças no cronograma.

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