O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 8,3 pontos de junho para julho e atingiu 116,8 pontos.
Apesar da queda, o indicador persiste na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos) pelo quinto mês consecutivo.
Componentes de mercado
Os três componentes do indicador tiveram queda, com destaque para o item mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza na imprensa, que caiu 8,7 pontos.
O componente mercado, calculado com base na volatilidade do mercado de ações da Bovespa, teve queda de 3,7 pontos, enquanto o item expectativa, construído a partir das previsões de especialistas para a taxa de câmbio e para a inflação oficial, recuou 1,3 ponto.
Segundo Pedro Costa Ferreira, economista da FGV, os pontos principais de manutenção da incerteza elevada são as eleições presidenciais e o cenário externo.