Em dezembro deste ano, a cesta básica do Recife custou R$ 347,96, o preço mais baixo entre as 27 capitais pesquisadas do País. Na passagem de novembro para dezembro, apresentou variação negativa de 1,45%. Em 2016, o grupo de alimentos na capital pernambucana registrou a menor variação anual, de apenas 4,23%, relativo a aumento de R$ 14,12. Os dados são do Dieese.
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No mês, quatro produtos aumentaram de preço: óleo de soja (6,84%), a carne (2,35%) e a farinha de mandioca (2%). Entre os que apresentaram queda, estão feijão (13,93%), o tomate (2,70%), o leite (7,27%) e a manteiga (1,38%).
Já no ano, apenas o tomate e a banana registraram variações negativas de 36,98% e 2,86%, respectivamente. Os outros dez produtos apresentaram elevação, com destaque para o feijão (55,17%), a manteiga (52,32%), a farinha de mandioca (35,40%), o açúcar (30,57%), o café (24,01%), o leite (20,20%), o arroz (16,76%) e o óleo de soja (12,83%).
QUEDA
O preço da cesta básica no Recife caiu em relação a 2015, quando a variação foi de 16,57%. Em dezembro deste ano, o recifense comprometeu 42,98% do salário mínimo só com alimentação. Já em dezembro de 2015, o valor era de 46,05%.
O montante gasto na compra da Cesta Básica para uma família composta por dois adultos e duas crianças (que consomem o equivalente a um adulto) foi de R$ 1.043,88, cerca de 1,19 salários mínimos vigentes em dezembro de 2016.
A jornada de trabalho exigida em dezembro/16 para comprar os produtos que compõem a cesta básica foi de 86h59m. Em relação a novembro, o tempo de trabalho necessário era de 88h16m, uma hora cinquenta e sete minutos a mais que o registrado no mês em análise. Em relação a dezembro de 2015, o tempo necessário para adquirir os alimentos básicos era de 93h12m, 6h53m a mais que o observado em dezembro passado.