O arrefecimento no Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na terceira quadrissemana de agosto ante a segunda medição do mês (0,40% para 0,33%) teve como principal contribuição a intensificação da queda em Alimentação (-0,28% para -0,54%). A Fundação Getulio Vargas (FGV) ainda destacou a contribuição do item hortaliças e legumes (1,18% para -3,72%) para esse resultado.
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Dentre os outros grupos que desaceleraram no período, a instituição ressaltou o comportamento de tarifa de eletricidade residencial (3,73% para 2,57%), em Habitação; pacotes de telefonia fixa e internet (1,14% para 0,60%), no grupo Comunicação; artigos de higiene e cuidado pessoal (0,36% para -0,14%), em Saúde e Cuidados Pessoais; e cartório (0,55% para 0,35%), no segmento Despesas Diversas.
Por outro lado, gasolina (7,80% para 8,62%) sob o efeito da elevação de PIS/Cofins foi a principal influência para a alta de Transportes, enquanto vestido e saia (-1,73% para -1,09%) contribuiu para deflação menor de Vestuário. Já o leve avanço de Educação, Leitura e Recreação (0,09% para 0,11%) foi determinado principalmente por passagem aérea (-2,92% para -1,03%).
Influências individuais
Dentre as maiores influências de baixa no IPC-S da terceira quadrissemana de agosto, a FGV citou leite tipo longa vida (-4,17% para -4,23%), feijão carioca (-13,28% para -16,43%), alface (-9,68% para -11,31%), tomate (9,81% para -6,02%) e banana-prata (mesmo com a deflação menor, de -7,68% para -6,36%)
Em sentido contrário, gasolina foi o item com maior influência altista sobre o indicador, seguido de energia elétrica, e depois por etanol (5,80% para 7,20%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%) e taxa de água e esgoto residencial (0,85% para 1,25%).