Agronegócio

20ª edição da Agrinordeste começa nesta quarta (22)

Grande foco este ano é o turismo rural

Da editoria de economia
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Publicado em 21/08/2012 às 19:01
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A Agrinordeste, uma das maiores feiras de agronegócios da região, chega à sua 20ª edição, de hoje até sexta (24), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Com entrada franca, o grande foco do evento é apresentar, comercializar e valorizar os produtos do interior no meio urbano. Este ano, haverá destaque para o turismo rural, com apresentação de 24 equipamentos turísticos locais, do Agreste e da Zona da Mata, e uma grande mostra gastronômica, com chefs e estudantes elaborando pratos tipicamente pernambucanos. A expectativa é reunir cerca de 5 mil participantes.

Haverá mais de 80 palestras, sempre das 8h15 às 17h45, com os temas turismo rural, apicultura, bovinocultura de leite, caprinoovinocultura, fruticultura, meio ambiente e recursos hídricos e aquicultura. As inscrições custam R$ 80 para profissionais e R$ 40 para estudantes. A Agrinordeste também promove o Show de Lácteos, voltado para produtos derivados do leite, com marcas tipicamente pernambucanas, reunidas em cerca de 100 estandes. Há ainda a Mostra de Produtos do Agronegócio, com exemplos de produção local de cachaça, mel, rapadura, artesanato, fruta, café orgânico, entre outros.

A programação completa e as informações sobre inscrições podem ser acessadas aqui.

SECA - Para o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), Pio Guerra, o momento é bastante delicado em função da seca que o Nordeste atravessa. “O período de estiagem vai começar para valer agora e muita gente no interior não conseguiu acumular água suficiente, não há reserva de pasto, além do problema do problema da alta evasão dos rebanhos”, comenta Guerra. “Muitos estão vendo o comprometimento e a eficiência dos programas de ajuda do governo sendo postos em cheque por causa da burocracia, assim como acontece com as instituições financeiras fornecedoras de crédito”, complementa. “Não podemos aceitar a seca com resignação. Precisamos sensibilizar o meio urbano para um problema que não é só nordestino”.

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