Recife foi uma das 13 capitais brasileiras que apresentaram aumento de preço na cesta básica de produtos alimentícios, medida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em março, a cesta ficou mais cara 1,24% na capital pernambucana, fechando a um custo de R$ 298,60. Com um aumento de 6,69%, o tomate foi o item que mais contribuiu com a alta no Recife.
As maiores elevações da cesta, no entanto, foram apuradas em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%), Aracaju (3,23%) e Vitória (2,47%). De 18 cidades pesquisas, as retrações foram registradas em Salvador (-2,79%), Brasília (-1,06%), Goiânia (-0,66%), Florianópolis (-0,45%) e Natal (-0,15%).
O custo da cesta no Recife também está longe de ser o mais caro do País. Em São Paulo, capital mais cara, ela custa R$ 379,35. É seguida de Vitória (R$ 363,62) e Porto Alegre (R$ 360,01). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 273,21), João Pessoa (R$ 288,43) e Natal (R$ 289,21).
A lista do Dieese acompanha os preços de 13 produtos alimentícios. Além do tomate que subiu bastante, o óleo ficou mais caro 4,79%. Pão e café subiram 1,58% e 1,81%, respectivamente. A carne também contribuiu com alta de 0,52%. Os outros produtos registraram retração de preço com detaque para banana, leite e manteiga, com quedas de 4,40%, 3,48% e 1,88%.