Postos estudam repassar aumento do preço da gasolina para o consumidor

O consumidor pode pagar mais caro pela gasolina nos próximos dias. Tudo porque a Petrobras anunciou, na última segunda-feira (5), uma nova política de preços dentro das refinarias de petróleo para alinhar os valores nacionais com os praticados no exterior. O aumento, de 8,1%, pode chegar à população com custo extra de R$ 0,17 por litro a nível nacional. Por outro lado, antes de considerar o reajuste, é importante observar fatores como a concorrência entre as revendedoras de combustível, o estoque do produto e a própria cobrança de ICMS em cada Estado, entre outras. 

“A rigor, os postos de combustível não têm condições de tomar para si os valores do reajuste, mas como estamos falando de um mercado extremamente competitivo e cujos preços são ditados pela concorrência próxima, mesmo com a afirmação da Petrobras, não dá para prever ao certo o que deve acontecer com os valores nas bombas do Estado”, explica o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Alfredo Pinheiro Ramos.

Na semana entre 27 de novembro e 3 de dezembro deste ano, a gasolina saía a uma média de R$ 3,56/l no Recife de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Ainda de acordo com Ramos, os postos de combustível passam por grandes dificuldades, como o contrabando de mercadoria e roubos de carga, fazendo com que produtos irregulares comercializados no mercado pressionem para baixo os preços dos empresários do setor que atuam com a situação regularizada. 

MEDIDAS

Em outubro e também no início de novembro, a Petrobras anunciou uma queda de preços em, mas a queda não chegou aos postos de combustíveis em Pernambuco. Pelo contrário, alguns consumidores relataram encontrar valores ainda mais altos do que os observados anteriormente.