Combustíveis

Petrobras reduz preço do diesel e da gasolina nas refinarias

Queda de 5,1% e 1,4%, respectivamente, não necessariamente chegará aos consumidores

Da editoria de economia com agências
Cadastrado por
Da editoria de economia com agências
Publicado em 26/01/2017 às 18:53
Foto: André Nery/JC Imagem
Queda de 5,1% e 1,4%, respectivamente, não necessariamente chegará aos consumidores - FOTO: Foto: André Nery/JC Imagem
Leitura:

A Pedrobras decidiu voltar a reduzir os preços dos combustíveis vendidos nas refinarias do Brasil. De acordo com a última reunião do Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), que a cada 30 dias pode reavaliar os valores de acordo com as condições de mercado. A partir desta sexta-feira (27), a gasolina ficará em média 1,4% mais barata e o diesel 5,1% para os distribuidores. 

Em nota, a empresa explicou que as reduções se devem à "valorização do real desde a última revisão de preços (em dezembro) e por ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno e pela redução dos preços dos derivados nos mercados internacionais, especialmente do diesel, que registrou uma elevação de estoques em função de um inverno menos rigoroso que o inicialmente previsto no hemisfério norte".

Na última reunião, o preço do diesel sofreu um aumento de 6,1%, em média, mas não alterou os valores da gasolina. Apesar das revisões constantes, nem sempre os preços mais baixos chegam aos consumidores. Isso porque, segundo os donos dos postos, os valores estariam defasados e, mesmo assim, os preços que chegam às bombas ainda são compostos por diversos itens adicionais, como pagamento de funcionários, impostos, etc.

Segundo a Petrobras, se as reduções deste mês fossem integralmente repassadas, o diesel poderia cair 2,6% ou cerca de R$ 0,08 por litro, em média, e a gasolina, 0,4% ou R$ 0,02 por litro, em média.

MERCADO

A nova política de preços da Petrobras foi anunciada em outubro de 2016, quando criou o Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), numa tentativa de que os preços dos combustíveis no País estivessem mais alinhados ao mercado internacional.

Últimas notícias