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Custo da construção sobe no Recife, afirma FGV

O Índice do Custo da Construção, medido pela FGV, apresentou aumento em 4 capitais

Estadão Conteúdo
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Publicado em 22/02/2017 às 9:27
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O Índice do Custo da Construção, medido pela FGV, apresentou aumento em 4 capitais - FOTO: Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
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O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) passou de 1,15% para 1,52% no Recife. Foi uma das quatro capitais pesquisadas que apresentaram alta. No geral, o índice ficou em 0,53% em fevereiro, taxa maior que a registrada em janeiro (0,29%), divulgou nesta quarta-feira (22) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou variação de 0,62% neste mês, após avançar 0,30% na leitura de janeiro. Já o índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,45% ante 0,28% no mês anterior.

Das sete capitais pesquisadas, quatro registraram aceleração em suas taxas de variação na passagem de janeiro para fevereiro: Belo Horizonte (0,23% para 2,00%), Recife (1,15% para 1,52%), Rio de Janeiro (0,16% para 0,38%) e São Paulo (0,05% para 0,26%) Em contrapartida, o INCC desacelerou no período nas cidades de Salvador (0,55% para 0,38%), Brasília (0,81% para 0,09%) e Porto Alegre (0,29% para 0,28%). 

O avanço do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços contribuiu para a aceleração do índice. Dentro do segmento, os dois subgrupos registraram elevação no período. O índice correspondente a Materiais e Equipamentos subiu para 0,47%, de 0,17% em janeiro, com a principal contribuição de materiais para acabamento, cuja taxa passou de 0,14% para 0,66%. Na parte de Serviços, houve alta de 1,16% ante 0,79% no mês anterior, e a FGV destacou a aceleração das taxas de serviços e licenciamentos (3,02% para 6,14%).

REAJUSTES

O avanço da inflação relacionada à Mão de Obra de 0,28% em janeiro para 0,45% em fevereiro é explicado, segundo a FGV, pelos reajustes salariais em Belo Horizonte, Recife, Brasília e Salvador. 

Entre as maiores influências individuais de alta do INCC-M de fevereiro estão taxas de serviços e licenciamentos (3,02% para 6,14%), ajudante especializado (0,25% para 0,40%), tubos e conexões de PVC (0,18% para 3,25%), servente (0,45% para 0,50%) e carpinteiro (fôrma, esquadrias e telhado) (0,22% para 0,49%). 

Já entre as maiores influências de baixa estão argamassa (0,41% para -0,90%), condutores elétricos (7,14% para -1,23%), projetos (0,01% para -0,09%), aduela e alizar de madeira (0,22% para -0,14%) e pedra britada (0,47% para -0,28%). 

O INCC-M é calculado pela FGV com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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