Os produtores pernambucanos devem vacinar todo o rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa a partir desta segunda-feira (1º de maio). A primeira etapa da campanha de vacinação contra a doença segue até o dia 31 de maio. Mesmo com o status de área livre de febre aftosa com vacinação, é preciso continuar protegendo os animais da doença. A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado (Adagro) deve imunizar mais de 90% do rebanho pernambucano, que hoje é de 1,9 milhão de bovinos.
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O produtor deverá adquirir a vacina nas casas agropecuárias e declarar a vacinação nos escritórios da Adagro. O frasco com 10 doses custa, em média, R$ 13,50. A vacina deve ser conservada em gelo e, para evitar o estresse dos animais, ser aplicada nas horas mais frias do dia, pela manhã ou no fim da tarde. Animais recém-nascidos também devem ser imunizados.
O criador que não vacina fica impedido de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) e não pode se cadastrar em programas do governo, além de pagar multa de, no mínimo, R$ 60,00, segundo a diretora-presidente da Adagro, Erivânia Camelo.
É importante que, na hora da declaração, o produtor faça sua atualização cadastral, inclusive com o detalhamento do seu rebanho por sexo e idade. Este ano, Pernambuco completa 20 anos sem registro da doença.
FEBRE AFTOSA
Essa doença é viral e altamente infecciosa, acometendo os animais que possuem casco fendido. Sua ocorrência representa veto a mercados importantes e, consequentemente, prejuízos econômicos para o setor que é penalizado com restrições de compra do seu produto. Por isso, é importante proteger o rebanho por meio da vacinação.