Consumidor

Procon-PE realiza último dia de negociações para endividados

Negociações seguem até 14h

Da editoria de economia
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Publicado em 21/06/2017 às 9:34
Foto: Márcia Mendes/Acervo JC Imagem
Negociações seguem até 14h - FOTO: Foto: Márcia Mendes/Acervo JC Imagem
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Esta quarta-feira (21) é o último dia para negociar dívidas através do Mutirão dos Superendividados, um evento promovido pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) em parceria com o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE). Os atendimentos estão sendo realizados na sede do Procon, localizada na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José, no Recife, até às 14h.

Na ocasião, os consumidores podem negociar débitos com a Celpe, a Compesa e bancos, além das operadoras de telefonia e internet TIM, Claro, Vivo e Net. Também será possível quitar débitos relativos ao Imposto Prediaul Urbano (IPTU) do Recife e retirar o extrato de SPC e Serasa. Todas as empresas, exceto os bancos, que de acordo com a lei precisam de 10 dias para apresentar suas propostas de negociação, realizarão audiências no momento do atendimento. Ou seja, o consumidor já poderá sair do local com a dívida quitada ou parcelada para pagamentos futuros. 

Para participar, é necessário apresentar original e cópia da carteira de identidade, CPF e do comprovante de residência, além de documentos que possam comprovar a dívida, como nota fiscal, ordem de serviço, fatura, comprovante de pagamento e/ou contrato, entre outros. Caso no documento conste o nome de outra pessoa, que não seja o titular, é preciso procuração
reconhecida em cartório para a representação.

“Sabemos que a situação econômica da população está muito difícil e por esse motivo o governador Paulo Câmara resolveu prorrogar esse mutirão. As pessoas terão mais três dias para negociar suas dívidas e entrar no segundo semestre mais aliviadas financeiramente” explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

NEGATIVADOS

De acordo com o Serviço de Proteção ao Consumidor (SPC), até o final de abril, o número de pessoas com nome negativo - ou seja, impossibilitadas de tomar crédito - já chega a 59 milhões. O valor representa 39% da população do país com idade compreendida entre 18 e 95 anos.

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