Fenearte 2017

Movimentação é intensa nesta sexta na reta final da Fenearte

Filas lotadas na bilheteria da feira e bolsas cheias de compras sinalizam uma grande movimentação na Fenearte

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Publicado em 14/07/2017 às 19:41
Foto: Guga Matos/ JC Imagem
Em 2019, Fenearte realizou sua vigésima edição, com recorde na movimentação de negócios - FOTO: Foto: Guga Matos/ JC Imagem
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Na reta final da 18ª edição da Fenearte, considerada maior feira de artesanato da Amércia Latina e presidida em Pernambuco, a feira reúne milhares de pessoas e preços acessíveis nos seus estandes nesta sexta-feira (14), no Centro de Convenções, em Olinda, para atrair os visitantes até este domingo (16).

Um artesão ilustre e figura carimbada no evento é Ermírio José da Silva, popularmente conhecido como Miro das Bonecos. Madeira, chita, arame e massa corrida, além do uso de itens recicláveis, são alguns dos materiais utilizados pelo artista. Os preços das suas peças variam de R$ 5 até R$ 1500. Miro está empolgadíssimo com os resultados. "Aqui é o céu de todos os artesãos", diz animado.

Miro conta que realiza promoções dependendo da peça e do interesse do cliente. Por exemplo: O chaveiro de flor custa R$ 3, se o cliente comprar duas unidades, o valor total fica R$ 5.

Para a médica Lara Silveira, visitante assídua da Fenearte, o evento é essencial para a valorização da cultura pernambucana. "A feira é muito importante porque serve para enaltecer a cultura local, além de ser uma vitrine para os artesãos daqui e o do exterior", explica.

Lara é fã de trabalhos produzidos em madeira e pretende comprar uma imagem nesta edição e é super fã de Miro.

Tracunhaém

O casal de artesãos Luiz Gouveia e Linda Gouveia, do município de Tracunhaém, utilizam o barro para produzir peças que vão de utilidades domésticas até artigos para decoração. Há peças que custam a partir de R$ 2 e vão até R$ 300. Por exemplo: a coruja custa R$ 15 e as xícaras apenas R$ 2. Até o momento, o casal já vendeu mais de 1000 peças.

Linda está bem confiante para este fim de semana. "Atendi bem desde o primeiro dia, o movimento não parou", diz animada. "Esse evento é importante para divulgação do trabalho dos artesãos", destaca Linda Gouveia. "A Fenearte é muito importante porque é a maior feira da América Latina", frisa Luiz Gouveia.

Em relação as estratégias de atrair a clientela neste últimos dias, Gouveia fala que não discute preço com o cliente e que pretende agradar o público.

A auxiliar de logística Tawana Ferreira gosta bastante da feira e ama peças produzidas com materiais de coco, madeira e barro e elogia sobre os preços acessíveis. "Há gostos para todos os bolsos", afirma.

Bezerros

A artesã natural de Bezerros Josy Santos trabalha com a conhecida figura carnavalesca dos papangus e utiliza na produção das suas peças materiais como papel machê, papel colê, couro de bode e fibra de vidro. Os preços dos produtos estão disponíveis a partir de R$ 2 e chegam até R$ 200. "Não posso reclamar", fala satisfeito sobre as vendas.

Até esta sexta, Josy teve 1500 peças vendidas e deseja terminar de vender todas até o fim da feira. Entre os achados é possível encontrar um porta-chave de R$ 10 e imãs de geladeira com opções de R$ 3 a R$ 6. Para a artesã, o evento é muito importante para divulgar o artesanato local. "Aqui é uma vitrine. Fiz contato com uma lojista do Ceará e também os clientes sempre procura, comenta entusiasmada a artesã que expõe na feira há 16 anos.

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