À espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na próxima quarta-feira, dia 6, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) para o fim de 2017. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira (04/09) que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 7,25% ao ano. Há um mês, estava em 7,50%. O levantamento indicou ainda que a mediana das projeções dos economistas para a Selic no fim de 2018 permaneceu em 7,50% ao ano, igual ao verificado um mês atrás.
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No Focus agora divulgado, a Selic média de 2017 foi de 9,91% para 9,84% ao ano. Há um mês, a mediana da taxa média projetada era de 9,98%. No caso de 2018, a Selic média foi de 7,25% para 7,13%, ante 7,50% de quatro semanas atrás.
Para o grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a taxa básica terminará 2017 em 7,00% ao ano, mesmo patamar projetado há uma semana. Há um mês, a mediana estava em 7,25%. Para 2018, a expectativa permaneceu em 7,00% ante 7,25% de um mês antes.
REUNIÃO
Na próxima quarta-feira, o Copom decidirá sobre o novo patamar da Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Em seu encontro anterior, o colegiado sinalizou a possibilidade de novo corte de 1 ponto porcentual. Essa perspectiva foi reforçada, entre os economistas, pelos dados mais recentes de inflação.
A abertura dos dados Focus desta segunda-feira projeta um novo corte de 1 ponto porcentual da taxa básica de juros - que cairia de 9,25% para 8,25% ao ano. A abertura mostra, ainda, que a mediana da Selic em setembro está em 8,25% ao ano. Para outubro, a projeção é de corte de 0,75 ponto porcentual e, para dezembro, de corte de 0,25 ponto. Assim, a Selic encerraria o ano em 7,25% ao ano.
Os dados mostram também que a Selic cairia mais 0,25 ponto porcentual em fevereiro de 2018, para 7,00% ao ano. Depois, permaneceria assim até novembro do próximo ano, quando subiria 0,25 ponto porcentual, para 7,25% ao ano. Na sequência, a taxa básica subiria mais 0,25 ponto em dezembro, para 7,50%.
