INFLAÇÃO

Inflação medida pelo IPC-S recua no Recife, aponta FGV

IPC-S recuou no Recife e em Salvador. No geral, índice avançou de 0,14% para 0,28%

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Publicado em 17/10/2017 às 9:05
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IPC-S recuou no Recife e em Salvador. No geral, índice avançou de 0,14% para 0,28% - FOTO: Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
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A taxa de variação do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) recuou de 0,34% para 0,26% no Recife, na segunda quadrissemana de outubro em relação à primeira leitura do mês, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira (17). No geral, o índice subiu em cinco das sete capitais pesquisadas, passando de 0,14% para 0,28% entre os dois períodos.

 

Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Brasília (0,19% para 0,29%), Belo Horizonte (0,36% para 0,47%), Rio de Janeiro (-0,10% para 0,08%), Porto Alegre (0,02% para 0,36%) e São Paulo (0,20% para 0,37%).

Além do Recife, a taxa de variação do IPC-S recuou em Salvador (0,28% para 0,11%).

CLASSES

O grupo Alimentação, que passou de uma deflação de 0,16% na primeira quadrissemana de outubro para uma inflação de 0,20% na segunda, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), aponta a FGV. Nesse grupo, a maior contribuição para a taxa positiva veio do item hortaliças e legumes (-2,27% para 4,73%). O indicador geral subiu 0,14 ponto porcentual, de 0,14% para 0,28%, entre os dois períodos.

Dentre as outras cinco classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (-1,78% para -0,13%), no grupo Habitação; protetores para a pele (-1,78% para -1,31%), em Saúde e Cuidados Pessoais; tarifa de telefone móvel (0,09% para 0,69%), em Comunicação; cigarros (1,13% para 1,35%), em Despesas Diversas, e roupas femininas (1,02% para 1,22%), no grupo Vestuário.

De forma isolada, os itens com as maiores influências positivas foram plano e seguro de saúde (0,95%, mesma taxa de variação da quadrissemana anterior), gasolina (apesar da desaceleração de 2,38% para 1,18%), tomate (2,86% para 14,62%), gás de bujão (2,94% para 3,29%) e passagem aérea (a despeito do recuo de 10,27% para 7,79%).

Já os cinco itens que exerceram as maiores influências para baixo foram tarifa de ônibus urbano (-0,99% para -1,08%), leite tipo longa vida (-3,30% para -3,66%), manga (-18,39% para -18,89%), açúcar refinado (apesar da desaceleração da queda de -5,05% para -4,64%) e banana-prata (0,22 para -3,51%).

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