Na Região Metropolitana do Recife, a inflação de outubro medida pelo IBGE (0,13%), ficou abaixo do índice nacional (0,42%). Foi a terceira menor entre as 14 capitais pesquisadas, só perdendo para o Espírito Santo (que apresentou deflação - 0,10) e Rio de Janeiro (0,10). Entre os segmentos que ficaram mais caros no Recife estão as despesas com habitação (2,12%), vestuário (0,63%), saúde e cuidados pessoais (0,46%). A alimentação fora de casa também pesou (0,26%). As maiores influências sobre o IPCA foram a energia elétrica (7,03%) por conta da entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha; e o gás de cozinha (6,75%).
INFLAÇÃO
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Contribuíram para puxar o IPCA local para baixo o setor de transportes (-0,90%) e alimentação (-0,68%). O setor de transporte foi beneficiado pela redução no preço dos combustíveis no inicio do mês passado (-3.02%). Já no quesito alimentação, o feijão mulatinho registrou queda nos preços de 7,59%, e o açúcar ficou 6,08% mais barato. Fernanda Estelita, supervisora da pesquisa de preços do IBGE na Região Metropolitana do Recife diz que ainda é cedo para dizer se o índice de inflação local de 0,13%, o terceiro menor do País, é fruto de uma redução no consumo das famílias. Na próxima semana o IBGE estará divulgando os números das pesquisas mensais de comércio e de serviços, que acompanha o comportamento desses setores.
