O Grupo Temape vai investir R$ 72,8 milhões para ampliar seu parque de movimentação de combustíveis no Porto de Suape. A empresa pediu autorização ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, por meio da Secretaria Nacional dos Portos, para aumentar a capacidade de armazenagem de gasolina, óleo diesel e etanol, além de modernizar a estrutura do terminal. Além do Temape, o Complexo de Suape contabiliza investimento total de R$ 540 milhões, com projetos de expansão do parque de tancagem das empresas Tequimar, Pandenor e Decal.
O Temape aguarda um posicionamento do governo federal para iniciar a elaboração do projeto executivo e depois começar a obra. A expectativa é que os serviços comecem no 1º semestre de 2020. Operando em Suape desde 1999, a empresa se prepara para o avanço da demanda de movimentação de combustíveis no Nordeste.
Com capacidade para armazenar 700 mil m³ de granéis líquidos, o terminal de tancagem de Suape ficou deficitário, em função do aumento da demanda provocado principalmente de importação de gasolina a preço competitivo no mercado internacional. Com as expansões das empresas vai chegar a 1 milhão de m³. Hoje atuam no porto as empresas Decal, Pandenor, Ultracargo, Transpetro, Temape e Bunge (este último movimentando óleo vegetal). Suape ocupa a primeira colocação entre os portos públicos do Brasil na movimentação de granéis líquidos, que compreendem produtos químicos e derivados de petróleo, como gasolina, diesel, álcool e óleo combustível, e é responsável pelo abastecimento de combustíveis em todo o Norte e Nordeste.
MERCADO
“Precisamos agir antecipadamente em relação ao mercado. Estamos saindo de um longo período de crise e os combustíveis movimentam o Brasil. Este é um momento assertivo e acreditamos que em breve voltaremos a movimentar os números praticados antes dos problemas econômicos”, observa Fernando Guerra, superintendente do Temape. Ao longo de 2017, o terminal movimentou aproximadamente 1 milhão de m³ em produtos.
A empresa ampliará sua capacidade de estoque, passando dos atuais 58 mil m³ para 80 mil m³ de combustíveis, com a construção de três novos tanques. Os investimentos englobam, ainda, a construção de uma nova subestação de energia, a ampliação do sistema de combate a incêndios, novas balanças para caminhões, pavimentação e reforma do prédio administrativo, do almoxarifado e da oficina. “Trabalhamos com produtos que exigem máxima atenção e cuidado. Nossa modernização irá refletir em melhores condições de segurança para todos que trabalham no terminal”, explica Guerra.