"Começamos essa obra em 2013. Em dezembro de 2015 era para ela estar concluída caso fosse respeitado o cronograma financeiro". A declaração foi dada pelo presidente da Compesa, Roberto Tavares, em entrevista à Rádio Jornal, após o Ministério da Integração liberar R$ 70,3 milhões para dar seguimento ao cronograma das obras no Estado.
A liberação da verba para a Adutora do Agreste vai garantir a finalização da primeira etapa da obra em junho, quando a Adutora do Moxotó, uma alternativa ao Ramal do Agreste, será colocada em fase pré-operacional. Com isso, a previsão é que a água do Rio São Francisco beneficie oito cidades e 300 mil pessoas.
Segundo Tavares, as cidades de Arcoverde, Pesqueira, Sanharó, belo Jardim, Tacaimbó, Alagoinha, São Caetano, Pedra e Venturosa devem estar recebendo os benefícios da Adutora do Moxotó entre o fim de junho e início de julho deste ano.
Valores
Somado a valores já empenhados este ano, o governo garantiu R$ 150,2 milhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA). A pasta também disse que iniciou a construção do Ramal do Agreste em fevereiro.
De acordo com Roberto Tavares, já foi autorizada a construção de trechos da adutora para beneficiar cidades como Brejo da Madre de Deus e Lajedo, entre outras. “Estamos pactuando adiar o cronograma das partes que dependem do Ramal do Agreste. Fazendo a separação, temos condição de concluir o resto até o fim do ano, dependendo do ritmo de liberação do dinheiro”, diz.
Ramal
A obra do ramal, com 70,8 quilômetros de extensão e orçada em R$ 1,2 bilhão, é necessária para levar águado Eixo Leste da Transposição do São Francisco à Adutora do Agreste, que fará a distribuição do recurso nas cidades da região. “Não faltou recurso para a adutora e não faltará. Além disso, também iniciamos em fevereiro as obras do Ramal do Agreste”, destacou o ministro da Integração, Pádua Andrade, em nota enviada pela pasta.
Em relação à data de início da obra, a afirmação contradiz informações anteriores repassadas pela pasta. Em fevereiro e abril deste ano, quando questionado pelo JC sobre a situação do Ramal do Agreste, o Ministério da Integração respondeu apenas que a licitação foi concluída e empresa responsável, contratada, mas oa núncio das obras só foi feito agora.