Os trabalhadores dos Correios decidiram, nesta terça-feira (14), não paralisar as atividades. Em assembleias no Recife, em Caruaru, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão, a categoria decidiu acatar a proposta da empresa, com mediação da Justiça do Trabalho.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (Sintect-PE), a proposta foi repor as perdas inflacionárias nos salários e demais benefícios, com percentual 3,68%, calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e manter integralmente as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017/2018.
"De acordo com o Comando Nacional de Negociação, a proposta não é das melhores, mas, na atual conjuntura, os trabalhadores decidiram aceitar a manutenção de todos os direitos conquistados em anos anteriores", disse o secretário-geral do Sintect-PE, Rinaldo Nascimento.
Postal Saúde
Em nota, o sindicato informou que a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect) "vão entrar com procedimento de mediação pré-processual referente à abusividade no custeio do plano de saúde e a permanência de pais e mães na cobertura, medida também aprovada pela assembleia".
"As federações (Fentect e Findect) pediram esclarecimentos sobre o cláusula 28 (que trata do Postal Saúde, assistência médica da categoria), e o Tribunal explicou que vai permanecer o custeio e será aguardado o processo, que ainda não teve trânsito em julgado", explicou à assembleia, no Recife, o assessor jurídico do Sintect, Benjamin Veloso.
Leia a nota do Sintect-PE
Reunidos em assembleia, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (SINTECT-PE), no Recife, e nas subsedes do Agreste (Caruaru) e Sertão (Petrolina), a categoria decidiu acatar a proposta da empresa, com mediação do TST, e não deflagrar a greve. "De acordo com o Comando Nacional de Negociação, a proposta não é das melhores, mas, na atual conjuntura, os trabalhadores decidiram aceitar a manutenção de todos os direitos conquistados em anos anteriores", disse o secretário-geral do SINTECT-PE, Rinaldo Nascimento.
A proposta do TST foi repor as perdas inflacionárias nos salários e demais benefícios, com percentual 3,68%, calculado pelo INPC, e manter integralmente as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017/2018. "As Federações (FENTECT e FINDECT) pediram esclarecimentos sobre o cláusula 28 (que trata do Postal Saúde, assistência médica da categoria), e o Tribunal explicou que vai permanecer o custeio e será aguardado o processo, que ainda não teve trânsito em julgado", explicou à assembleia, no Recife, o assessor jurídico do SINTECT-PE, Benjamin Veloso. As federações vão entrar com procedimento de mediação pré-processual referente à abusividade no custeio do plano de saúde e a permanência de pais e mães na cobertura, medida também aprovada pela assembleia.
A situação em que os Correios estão não pode ser camuflada: o progressivo sucateamento da empresa, a deterioração das condições de trabalho e o consequente prejuízo ao serviço prestado à sociedade. É necessário que se diga que a categoria tem os salários mais baixos do funcionalismo público federal e as novas medidas com relação ao Postal Saúde não apenas inviabilizam o custeio por parte dos funcionários como retira a cobertura os genitores, pais e mães, que tinham o direito assegurado até então, e perderão o plano a partir de 1° de agosto de 2019. "A cobrança da mensalidade e a coparticipação está onerando demais os trabalhadores e trabalhadoras. Há casos em que chega a comprometer 70% do salário líquido", reforça o diretor de Comunicação do SINTECT-PE, Eliomar Macaxeira. "Vai chegar uma época em que vamos trabalhar apenas para pagar o plano de saúde, e vamos acabar devendo", reiterou Rinaldo Nascimento.
O SINTECT-PE, assim como demais sindicatos pelo País e federações que representam a categoria, continuarão buscando retomar os direitos dos ecetistas e não abrirão mão das conquistas históricas adquiridas ao longo da história.