País com cinco títulos mundiais, o Brasil viu vários de seus jogadores brilharem ao longo das 20 edições já realizadas na Copa do Mundo. A lista com os destaques brasileiros que foram figuras de destaque em mundiais é tão extensa, que fica difícil escolher quais os maiores jogadores da amarelinha que brilharam na principal competição do futebol mundial. Mas é um desafio que o JC realizou. Neste aquecimento para a Copa da Rússia, elegemos os cinco maiores nomes da história da seleção em Copas do Mundo, contando com votos de integrantes das equipes da TV Jornal do Escrete de Ouro da Rádio Jornal e do Blog do Torcedor.
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Ao todo, 26 profissionais participaram da votação e escolheram, cada um, cinco melhores brasileiros em Copas do Mundo. Foram citados 18 jogadores na votação (confira a lista abaixo), com nomes históricos como Leônidas da Silva, Zizinho, Bellini e Djalma Santos ficando de fora da lista mas merecendo menções honrosas.
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O primeiro colocado na eleição não poderia ser diferente. Único que já venceu a Copa do Mundo três vezes como jogador, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi um nome unânime entre todos os votos. O Rei do Futebol foi o nome da seleção nos mundiais de 1958 e 1970. O eterno camisa 10 ainda poderia deixar seu nome ainda mais na história da competição, mas lesões em 1962 (no começo da campanha o bi) e 1966 acabaram prejudicando o seu desempenho. Ao todo, Pelé disputou 14 partidas e anotou 12 gols em Copas.
O segundo colocado por pouco não foi eleito de forma unânime. Ronaldo “Fenômeno”, grande nome da conquista de 2002, é o maior goleador brasileiro em todas as edições de Mundial. Após fazer parte do grupo no título de 1994, Ronaldo se tornaria um dos principais nomes do futebol brasileiro para os próximos três mundiais, marcando 15 gols em 19 partidas.
Um outro histórico atacante da Canarinho foi o terceiro colocado. O “baixinho” Romário, protagonista no título de 1994, recebeu 19 votos. O ex-goleiro Zetti, companheiro do camisa 11 naquela seleção, falou sobre o papel decisivo do baixinho na conquista. “Romário foi a peça mais importante para a seleção de 94. Às vezes ele era muito criticado por ficar ausente nos treinos, mas ele fazia o trabalho dele a parte. Ele estava sempre pronto para o jogo. E sem dúvida ele foi decisivo, não só ele, como todos os jogadores. Mas fora de campo ele foi uma peça importante para juntar a equipe e ajudar a buscar o título”, declarou.
Grande nome na conquista no Chile, Garrincha foi o quarto colocado na votação. Atuando ao lado de Pelé, Garrincha nunca perdeu uma partida de Copa do Mundo com a seleção. A lesão de Pelé em 1962 colocou no “anjo das pernas tortas” a responsabilidade de guiar a seleção brasileira ao bicampeonato, algo que foi tirado de letra pelo ponta. “Joguei pelo menos 12 anos ao lado do Pelé. No último ano ele ainda fazia coisas diferentes do que ele fazia no primeiro. E o Garrincha era um ponta-direita fantástico, que podia decidir qualquer partida”, declarou Pepe, bicampeão com a seleção brasileira das Copas de 1958 e 1962.
O quinto lugar foi o mais disputado. Com apenas um voto de diferença para o sexto, o escolhido foi o meia Rivaldo, outro destaque na conquista de 2002 e que também chegou na final no outro Mundial que disputou, em 1998. O pernambucano foi o responsável por fechar esta lista, que exemplifica a tradição brasileira na história das Copas.