A versão comunista da camisa da seleção brasileira gerou muita polêmica e repercussão na internet. De olho nos comentários negativos, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) resolveu proibir a reprodução da logomarca da entidade e comercialização do produto. A designer Luísa Cardoso recebeu notificação judicial na semana passada solicitando que ela interrompa a produção de novos materiais e retire as imagens já postadas nas redes sociais.
Leia Também
- CBF divulga camisa da seleção brasileira para disputa do hexa
- Sem Neymar, Fred vestirá a 10 nos amistosos da seleção brasileira
- Jornal alemão provoca seleção brasileira: 'bem-vindo ao país do 7x1'
- CBF confirma convocação da seleção brasileira no dia 14 de maio
- Central quer ser campeão em 'estádio de Copa do Mundo'
- Atacante recorre ao TAS para defender Marrocos na Copa do Mundo
- Pelé acredita na recuperação de Neymar para a Copa do Mundo
RESPOSTA
Na realidade, a camisa traz a logomarca da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que era a antiga CBF e, por isso, também pertence a entidade. Luísa entendeu o pedido e garantiu que fará um novo produto para os comunistas. "Respondi dizendo que não era minha intenção, e que eu sabia dessa questão de uso de marca, por conta disso não tinha produzido as camisetas e estava esperando o contato deles", esclareceu a profissional, em entrevista ao blog Na Vitrine, do UOL.
A ideia de produzir uma camisa para os comunistas surgiu de uma reflexão do atual momento político do Brasil, no qual eleitores de extrema direita desfilam a com a camisa amarela da seleção brasileiro durante protestos. A camisa ficou marcada por esse momento histórico e, com a chegada da Copa do Mundo, pessoas que não concordam com a ideologia conservadora não querem vestir e torcer pelo Brasil com o uniforme tradicional, que seria uma referência às manifestações de direita.