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Estrelas na Copa: Suárez e Griezmann querem provar seu faro de gol

Possíveis companheiros de Barcelona na próxima temporada, uruguaio e francês querem guiar suas seleções na Copa do Mundo da Rússia

Heitor Nery
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Heitor Nery
Publicado em 13/05/2018 às 10:37
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Possíveis companheiros de Barcelona na próxima temporada, uruguaio e francês querem guiar suas seleções na Copa do Mundo da Rússia - FOTO: AFP
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Líderes atuais de suas seleções e esperanças de seus países na Copa do Mundo de 2018, Luis Suárez e Antoine Griezmann podem ter mais uma coisa em comum na próxima temporada europeia. Em uma entrevista a uma rádio do interior de seu país, o atacante uruguaio deu às boas vindas para Griezmann no Barcelona e praticamente oficializou o interesse blaugrana no atacante francês, com os dois jogadores podendo se tornarem companheiros de ataque do clube catalão. Mas enquanto essa união não passa do campo da especulação, os dois já começam a focar seus objetivos para a disputa do Mundial da Rússia.

Griezmann chegou ao Atlético de Madrid na temporada 2014/15, credenciado pelos bons anos na Real Sociedad. E ele conseguiu manter sua evolução quando chegou na capital espanhola. Desde então, são quatro temporadas e pelo menos 25 gols marcados a cada ano. Ele também ajudou a equipe a alcançar novamente uma final da Champions League, em 2016, mas voltou a cair diante do Real Madrid, desta vez nos pênaltis. Neste ano, além do vice-campeonato espanhol, o jogador tem novamente uma chance de conquistar um título continental com o Atlético de Madrid, mas desta vez na Liga Europa, quando o clube espanhol irá decidir o troféu contra o Olympique de Marseille na próxima quarta-feira, dia 16.

Pela sua seleção, Antoine Griezmann será uma das principais referências técnicas da França de Didier Deschamps, uma das favoritas a subir ao lugar mais alto do pódio na Rússia. Atuando com a camisa dos “Bleus”, o camisa 11 já disputou 51 partidas e anotou 19 gols. Ao lado de nomes como Paul Pogba, Kylian Mbappé e N’Golo Kanté, Griezmann faz parte de uma interessante e jovem geração francesa. De acordo com o levantamento feito pelo Observatório de Futebol do CIES, a média de idade dos jogadores convocados pela seleção francesa entre julho de 2016 e novembro de 2017 é de 26,4 anos, a sexta menor entre as equipes que disputarão o Mundial. A falta de experiência poderá influenciar no desempenho da equipe, que espera utilizar o aprendizado da última Eurocopa, quando era cotada como favorita e perdeu a final em casa para Portugal, para ir longe na Rússia. Os “Les Bleus” estreiam contra a Austrália pelo Grupo C, no dia 16 de junho. Os outros adversários do grupo são Peru e Dinamarca.

Maior artilheiro da Celeste, Suárez guia seleção experiente

Se Griezmann ainda busca consolidar seu espaço na história da seleção francesa, Luis Suárez já tem seu nome marcado no futebol uruguaio. “El Pistolero” fez parte da campanha de 2010, na África do Sul, que recolocou o país em uma semifinal de Copa do Mundo, algo que não acontecia desde 1970. Incluindo a famosa defesa na cabeçada de Dominic Adiyiah, evitando o gol que colocaria Gana na semifinal daquela Copa do Mundo. Além disso, Suárez é o maior artilheiro da história da Celeste Olímpica, com 50 gols em 97 partidas, oito a mais que Cavani, outra referência da equipe. Os dois também ajudaram a encerrar o ciclo sem títulos do país, com a conquista da Copa América de 2011.

Na atual temporada, Suárez foi um dos responsáveis pela grande campanha do Barcelona na Espanha, conquistando os títulos da Copa do Rey e do Campeonato Espanhol. Apesar disso, o uruguaio não conseguiu ter o mesmo rendimento na Champions League, anotando apenas um gol na competição e vendo sua equipe ser eliminada nas quartas-de-final para a Roma. Um desempenho que o camisa 9 espera não repetir na Copa do Mundo.

Enquanto a França segue com uma seleção jovem para a Copa do Mundo, o Uruguai aposta na experiência. A equipe do técnico Oscar Tabárez, remanescente da Copa da África do Sul, tem uma média de idade de 28,7 anos, a quarta maior deste Mundial. A equipe fez uma boa eliminatória na América do Sul, terminando na segunda colocação e se classificando com relativa tranquilidade. Caindo num grupo bastante acessível com Egito, com quem irá estrear na competição no dia 15 de junho, Rússia e Arábia Saudita, os uruguaios querem garantir uma boa primeira fase para e ganhar confiança para o cruzamento contra a Espanha ou Portugal, prováveis adversários numa eventual oitavas de final.

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