A Copa do Mundo normalmente é o palco de grandes seleções e craques, como Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar e Griezmann. Mas também é o local onde jogadores que não foram bem em determinados times brilham. É o caso de muitos estrangeiros que não foram bem no Brasil. Nomes como Lodeiro, Lanzini e até Rodney Wallace, ex-Sport vão para o Mundial, mesmo sem terem feito grande sucesso em terras nacionais.
Um dos casos mais emblemáticos é Nicolás Lodeiro. O uruguaio até foi bem no Botafogo, mas foi uma total decepção no Corinthians. Contratado por R$ 4,5 pelo clube paulista, o jogador pouco rendeu em São Paulo, sem deixar saudades. Acabou indo para o Boca Juniors e depois para o futebol norte-americano. É certeza quase que absoluta no time do Uruguai na Copa.
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Outros foram ainda mais discretos como o zagueiro Felipe Baloy. O panamenho participou do time do Grêmio que caiu para a Série B. Foi ainda para o Atlético-PR, onde também não rendeu. Com 37 anos, joga do futebol de Honduras e vai para a primeira Copa do Mundo com o seu país.
Entre os peruanos, Advíncula e Yotún foram os jogadores que não se destacaram. O primeiro pouco fez na Ponte Preta, enquanto que o segundo participou da queda do Vasco no Brasileiro. Ambos estão na lista do Peru para o Mundial.
Nem mesmo os argentinos, conhecidos por revelarem grandes craques, escapam. Aqui no Brasil, dois que estão na lista do técnico Sampaoli e foram discretos são Manuel Lanzini e Centurión. Um não deixou saudades no Fluminense, enquanto que Centurión até fez muitas partidas pelo São Paulo, mas nunca foi protagonista, indo depois para o Boca.
FALTOU ADAPTAÇÃO A RODNEY
Já no que diz respeito ao costarriquenho Rodney Wallace o caso é ainda mais curioso. O meia veio para o Sport jogar no time de Falcão e demorou para se encaixar, entrando somente quando Oswaldo de Oliveira assumiu. Até teve certo destaque, marcando alguns gols, mas após o fim da temporada pediu para sair do Leão, alegando problemas particulares. O clube ameaçou acionar a Fifa e o jogador pagou a própria rescisão para deixar o Recife.
