Favorita e valiosa. A França faz a sua estreia na Copa do Mundo diante da Austrália, neste sábado (16), às 7h (de Brasília), na Arena Kazan, pelo Grupo C, como uma das seleções mais bem cotadas para levantar a taça na Rússia e como a mais cara deste Mundial com um elenco orçado em cerca de R$6,1 bilhões. Recheada de preciosos jovens valores como Mbappé, os Bleus tem a missão de confirmar esse favoritismo e cifrões dentro de campo.
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Além do duelo entre novas jóias do futebol e nomes não tão valorizados, o embate também é de gerações. Didier Deschamps tem uma equipe extremamente jovem. E promissora. A própria estrela Mbappé tem apenas 19 anos. Do outro lado, um elenco bem experiente, encabeçado pelo meia Tim Cahill, de 38 anos, um dos atletas mais velhos convocados para o torneio. Cahill vai para o seu quarto Mundial.
Dos 23 convocados franceses, somente seis estiveram em 2014 na Copa do Brasil. Dos prováveis titulares no jogo de hoje, apenas quatro já tiveram a experiência de jogar uma partida de Mundial: o goleiro Lloris, o zagueiro Varane, o volante Porgba e o atacante Griezmann.
Deschamps afirmou ainda que quase todos os convocados estão acostumados a disputar as grandes competições na Europa. “Não faço diferenciação entre jovem e velho. Tenho um grupo. Há um misto. Eles têm feito bem a preparação. O que é interessante para mim é o grupo. Não terei uma preparação especial para um ou outro. Eles estão acostumados ao alto nível”, disse o treinador.
O experiente atacante Antoine Griezmann mostra bastante confiança no seu time. “Meu objetivo é ganhar a Copa do Mundo com a França”, reafirmou o atleta do Atlético de Madri, quando desembarcou no país-sede do Mundial. Ele destacou o trabalho do por vezes criticado técnico francês e enalteceu o poder de fogo da equipe. “Sinto-me bem neste grupo. Com muita parceira com Deschamps. Nós somos muito fortes principalmente no ataque. Mas precisamos defender com os 11”, contou Griezmann.
PROMESSA
Além da experiência de Cahill, a Austrália aposta também em jovens promessas como o meia Daniel Arzani, de 19 anos, uma das revelações do país. O jogador, inclusive, foi elogiado pelo técnico Bert Van Marwijk. “Ele é um grande talento e pode fazer a diferença. Não acho que ele seja capaz de jogar o jogo todo nesse nível, mas acho que o jogo contra a Hungria disse muito sobre ele. Ele provou que em 20, 25 minutos pode fazer a diferença, e é por isso que está aqui”, disse.
Na opinião do técnico, a Austrália tem sim chances de bater a favorita França. “Sabemos que estamos jogando contra um dos melhores países do mundo. Ao ver o resultado deles nos últimos anos, nós vemos que nem sempre eles são estáveis”, afirmou Van Marwijk.
