“Ainda é muito cedo para se menosprezar o futebol alemão”. A frase é do atacante Thomas Muller, um dos grandes representantes da atual campeã mundial. Pressionada, a Alemanha encara neste sábado (23) a Suécia, a partir das 15h, no estádio Olímpico de Sochi, pela segunda rodada do Grupo F. Após a derrota na estreia para o México, que pega a Coreia do Sul às 12h em Rostov, os alemães precisam vencer os suecos ou podem dar adeus, em caso de outro revés, na fase de grupos de uma Copa do Mundo pela primeira vez na sua história.
“O time deu razão para ser criticado e eu aceito isso. Quando perdemos, não importa o número de perguntas que respondemos, não vamos achar a resposta ideal. Já nos criticaram o suficiente e o importante agora é olhar pra frente. Temos que vencer e estamos pressionados. Mas nada vai acontecer se ficarmos lamentando. Vale lembrar que ganhamos a última Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Nós merecemos um voto de confiança pelo que fizemos até aqui. Espero que não voltemos para casa após a fase de grupos”, afirmou Muller.
Deixando a pressão um pouco de lado, o técnico Joachim Löw promete recuperação da equipe contra os suecos. “Vamos mostrar reação e então estaremos de volta na briga. Temos que mostrar mais energia e uma linguagem corporal diferente contra a Suécia. Não foi suficiente contra o México. Analisamos nossos erros e tomamos as medidas corretas no gramado. Há um sentimento positivo no time. Estou confiante nos jogadores”, disse Löw, que elogiou também o adversário de hoje, em Sochi.
“A minha preocupação é encontrar uma melhor maneira de vencer a Suécia, que eliminou a Itália na repescagem das Eliminatórias e vem embalada por uma vitória na estreia. Temos que primeiro passar por eles para pensarmos em classificação”, disse.
Sobre o time, Joachim Löw fez mistério, mas mudanças vão acontecer. De fora da última Copa do Mundo por conta de lesão, o meia Marco Reus entrou no segundo tempo contra o México e melhorou a produção. Deve começar entre os titulares, provavelmente na vaga de Sami Khedira.
SUÉCIA
Pelo lado sueco, a vitória mexicana contra os alemães trouxe mais preocupação. “Só espero ainda mais dificuldades do que se a Alemanha tivesse conseguido uma goleada na estreia. Eles vão entrar mais motivados por conta das críticas. São atletas de excelência”, explicou o técnico Jan Olof Andersson.
