O fator emocional da seleção brasileira vem incomodando muito a torcida desde o emblemático 7x1 diante da Alemanha. Na Copa do Mundo da Rússia, o elenco comandado por Tite sofre as consequências e luta contra a pressão a cada jogo. Na vitória por 2x0 sobre a Costa Rica, na sexta-feira passada, o choro descontrolado de Neymar protagonizou novo capítulo do grupo nacional. O treinador defendeu o camisa 10 e revelou que ele próprio caiu aos prantos na sua partida de estreia com a seleção – o Brasil venceu o Equador por 3x0 pelas Eliminatórias da Copa.
O CHORO DE TITE
“O primeiro jogo contra o Equador Tite chorou. Liguei para minha esposa e chorei. Chorei de alegria, chorei prazer, chorei de orgulho, de satisfação, porque essa é nossa característica. E porque naquele momento, diante de tanta pressão, a gente conseguiu e fez um grande jogo”, argumentou Tite, que completou. “Tenho muito cuidado em fazer associações. Só estou mostrando o outro lado. A razão e a emoção têm que estar de forma equilibrada. E que há momento de gelo, de calma e lucidez”, esclareceu.
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O técnico também falou que reuniu muitas expectativas no primeiro jogo da Copa, no empate por 1x1 contra a Suíça. Depois desse primeiro momento, a euforia cedeu lugar para o trabalho estratégico. Ele, porém, voltou a falar que está cheio de expectativa para o jogo desta quarta-feira, contra Sérvia, que será decisivo e definirá os classificados para as oitavas de final.
#JCnoMundial O narrador Aroldo Costa e o repórter João Victor Amorim da @RadioJornalAMFM já chegaram ao estádio onde o Brasil vai enfrentar logo mais a Sérvia pic.twitter.com/NpgCQbvkNH
— Jornal do Commercio (@jc_pe) 27 de junho de 2018
Para o treinador, o importante foi que seleção conseguiu manter o padrão de jogo diante da Costa Rica. Isso mostra que o grupo está preparado para grandes desafios na Copa. “Estou satisfeito porque mantivemos o padrão. O que é manter o padrão? Tu construiu e fez um gol aos 45 minutos do segundo tempo, do jeito que a equipe está acostumada a jogar. A produção, principalmente no segundo tempo, me deixou contente. Porque geralmente nos 30 minutos do segundo tempo, a produção cai e aí o fator emocional pode tomar conta e vencer fica mais difícil. Vencer dessa forma fortalece a equipe”, concluiu.