Adversário do Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo, Juan Carlos Osorio, técnico do México, é um velho conhecido dos brasileiros. Na temporada de 2015, o treinador colombiano esteve à frente da equipe do São Paulo de maio a outubro daquele ano, comandando inclusive dois jogadores do atual elenco do Sport: o meia Michel Bastos e o atacante Rogério.
Para o camisa 9 rubro-negro, apesar de a seleção brasileira ter uma equipe melhor tecnicamente, se quiser seguir viva no Mundial da Rússia, terá de demonstrar essa superioridade dentro de campo para não ser surpreendida e voltar para casa. “O México tem uma seleção com jogadores de bastante qualidade na parte ofensiva. Além disso, tem boas peças no banco e um treinador que conheço bem, pois já trabalhei com ele. Contudo, sabemos que hoje no futebol mundial não tem páreo fácil. Esse é um momento na competição que é preciso elevar a qualidade técnica e o nível de concentração. O Brasil tecnicamente se sobressai da seleção mexicana, mas é preciso fazer isso valer dentro das quatro linhas”, disse Michel Bastos.
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Antes do início da intertemporada, os jogadores do Sport tiveram dez dias de “férias”. O meia-atacante leonino, inclusive, passou alguns dias no México e atestou que a população mexicana está bastante confiante no trabalho que Juan Carlos Osorio vem desenvolvendo à frente da seleção. “Assim como acontece aqui no Brasil, quando o México jogou, o país parou. Eles vivem o futebol. No hotel que fiquei hospedado, em Cancún, todos os funcionários assistindo o jogo e bem confiantes”, falou.
FOCO NO MATA-MATA
Presente na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, Michel Bastos ressaltou o que é fundamental na fase de mata-mata. “É o momento que não se pode errar mais. Brincamos que, qualquer vacilo, se perder um gol, um pênalti, pode não ter outra chance na partida e ser obrigado a arrumar as malas e ir embora. Por isso é necessário um alto nível de concentração porque nessa fase não se tem vida fácil”.