COPA DO MUNDO

A Rússia na visão da Rádio Jornal

A equipe do Escrete de Ouro traz as suas impressões do país da Copa do Mundo

Leonardo Vasconcelos
Cadastrado por
Leonardo Vasconcelos
Publicado em 01/07/2018 às 8:34
Aroldo Costa / Especial para o JC Imagem
A equipe do Escrete de Ouro traz as suas impressões do país da Copa do Mundo - FOTO: Aroldo Costa / Especial para o JC Imagem
Leitura:

A Copa do Mundo além do futebol. O maior evento esportivo do planeta é importante não só pelo que ensina dentro das quatro linhas, mas também pelo que se aprende fora delas. Uma rica aula de história e cultura que a equipe do Escrete de Ouro da Rádio Jornal está tendo a honra de ter pela 11ª vez consecutiva. Como detentora dos direitos de transmissão do Mundial, a emissora enviou para a Rússia no dia 10 de junho o narrador Aroldo Costa, o comentarista Maciel Júnior, o repórter João Victor Amorim e o técnico de som Fabiano Lopes. Desde então, eles estão trazendo todas as informações do torneio e da seleção brasileira e também suas impressões sobre o tão diferente país.

Nestes primeiros 20 dias de cobertura da Copa do Mundo, os integrantes do Escrete de Ouro já tem muito o que falar. E não apenas a respeito de futebol. Por meio de fotos e vídeos que estão enviando, eles vem contando as dificuldades, aprendizados e situações curiosas que vem passando em solo russo. Eles passaram por quatro cidades: A capital Moscou, São Petersburgo, Rostov e Sochi (onde o Brasil montou sua base).

O “Maior gol do Mundo” Aroldo Costa, que já é veterano em transmissões de Copas do Mundo em sua quarta edição do evento, disse que se impressionou com o aspecto cultural e econômico da capital russa. “Moscou é uma cidade que está separada da história do socialismo e do comunismo, cidade agora capitalista com shoppings que inclusive exaltam a cultura americana. Tem um shopping que recria a cidade de Las Vegas. O jovem moscovita já emergiu na cultura americana. Se alguém acha que ainda há a Guerra Fria os jovens não estão ligados muito nisso não”, disse.

O coordenador do Escrete de Ouro também destacou o bom funcionamento e beleza do metrô da cidade. “O metrô é pensado pra ser um lugar muito aprazível. As estações guardam a história da Rússia, são muito bonitas e realmente chamam a atenção”, comentou Aroldo. O comentarista Maciel Júnior, que leva na bagagem a cobertura de outras duas edições do Mundial, também foi só elogios para o transporte. “O que me chamou mais a atenção foi a malha ferroviária. O metrô funciona plenamente, são mais de 200 estações espalhadas, são verdadeiras cidades subterrâneas”, disse.

O repórter João Vítor Amorim, estreante em coberturas de mundiais, disse que outras opções de transporte já não funcionam tão bem assim. “Moscou tem um trânsito muto chato e complicado, tipo o da Avenia Agamenon Magalhães, no Recife, em horário de pico. Tem que sair bem antes para fazer as pautas e transmitir os jogos”, disse. Outra bronca foi em relação aos táxis. “Um serviço fraco e os motoristas não falam inglês e não tratam bem o passageiro. Se aproveitam muito dos turistas, cobram de 4 a 5 vezes mais do que as corridas deveriam custar”, reclamou João.

OUTRAS CIDADES

Considerada umas das cidades mais importantes da Rússia, São Petersburgo também foi elogiada pela equipe do Escrete de Ouro. “É uma cidade muito cultural, em cada esquina você encontra um pouco da história da Rússia. Uma cidade mais aberta ao mundo com um grande movimento de estudantes e turistas”, disse Aroldo. “Linda, histórica e bem cuidada. Cidade muito organizada que é uma mistura da antiga Rússia com a nova Rússia”, avaliou Maciel.

Já a pequena Rostov fez Aroldo lembrar de uma cidade pernambucana. “Uma cidade interiorana, apesar de ter uma população até que grande é muito diferente da capital. Lembra muito a nossa Caruaru, uma cidade que está crescendo”, afirmou. No caso de Sochi, base do Brasil, o que gerou lembrança foi o clima e o jeito da população. “Uma cidade bastante agradável, com pessoas que gostam de ajudar, que tem um espírito até como o pernambucano, que gostam de puxar conversa. Muito sol, muito calor, até brinquei a chamando de ‘Solchi’ porque nesse tempo todo eu só vi chuva uma vez. Clima bem parecido com o do Recife”, comparou João.

Últimas notícias