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Técnico da Croácia ressalta entrega do time: 'Ninguém queria sair'

Time da Croácia disputou 90 minutos a mais que a França, adversária na final da Copa do Mundo

Diego Borges
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Diego Borges
Publicado em 12/07/2018 às 8:59
Foto: Divulgação/FIFA
Time da Croácia disputou 90 minutos a mais que a França, adversária na final da Copa do Mundo - FOTO: Foto: Divulgação/FIFA
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A classificação da Croácia sobre a Inglaterra, garantindo vaga na final da Copa do Mundo da Rússia, apresentou diversos valores que desequilibram em grandes decisões no futebol. Entre eles, a entrega física dos jogadores em campo. Mesmo após disputar prorrogações e penalidades nas oitavas e nas quartas de final, até os atletas mais extenuados pelo esforço físico de alto rendimento não quiseram deixar o campo antes de mais trinta minutos decisivos contra os ingleses.

"O que nossos jogadores fizeram hoje (11) foi incrível: sua energia, sua força. Eu queria ter substituído antes da prorrogação, mas ninguém queria sair", revelou o técnico croata Zlatko Dalic.

"Tenho que tirar o chapéu para nosso preparador físico, médico, comissão técnica. Nós não tivemos jogadores machucados. Ninguém dizia para mim 'Me tire, estou cansado'. Isso mostra caráter, e é isso que me deixa orgulhoso e feliz", acrescentou.

Vale ressaltar ainda o fato de que nas três partidas eliminatórias o time báltico saiu atrás do placar e teve de reagir em busca da classificação, o que requer ainda mais esforço dos jogadores. Contra a França, na decisão marcada para o próximo domingo, o técnico deseja enfrentar um sofrimento menor. "Depende de nós se marcarmos antes", brincou Dalic.

Sem descanso

Apesar de já ter alcançado o feito histórico de disputar a primeira final de Mundial, os croatas querem ir além. No entanto, para alcançar a glória máxima do futebol, o time precisará lidar novamente com a desvantagem de não só ter jogado praticamente uma partida a mais que o rival (90 minutos se somadas as três prorrogações - além das penalidades, ressalte-se) como também pelo fato de ter uma dia a menos de repouso.

"Nós temos mais um jogo para mostrar que estamos prontos. Vamos nos preparar. Esse pode ser um problema, o desgaste. E a França tem um dia a mais para se recuperar. Mas não podemos ter desculpas: jogamos 120 minutos (contra a Inglaterra), mas temos que jogar como se fosse o primeiro jogo da Copa do Mundo", apontou o treinador croata.

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