O impasse envolvendo a renovação de contrato do atacante Theo Walcott no Arsenal chegou oficialmente ao fim nesta sexta-feira (18). O clube anunciou que o jogador assinou um novo compromisso de longo prazo com o time, que assegurou a permanência do atleta cujo contrato anterior se encerraria em junho, no final desta temporada do futebol europeu.
O atacante poderia ter ficado livre para defender outros times ao final desta temporada, mas acabou assinando um acordo que irá durar até 2017 e fará o seu salário subir cerca de dois terços - passará a ser agora de aproximadamente 100 mil libras (cerca de US$ 160 mil) por semana.
"Deixei claro desde o início (das negociações) que gostaria de ficar no Arsenal, então estou satisfeito por ter chegado a um acordo que deixou todos felizes", afirmou Walcott, ao comemorar a renovação. "O que é importante agora é a equipe tornar concreto o seu potencial e ganhar troféus", completou.
O Arsenal não ganha um título desde 2005, ano anterior ao da chegada de Walcott, contratado junto ao Southampton com apenas 16 anos de idade. E, desde a saída de Robin Van Persie para o Manchester United, a permanência do atacante se tornou uma prioridade na equipe que hoje ocupa apenas a sexta colocação do Campeonato Inglês.
"A extensão do contrato de Theo nos dá um núcleo forte de jovens jogadores ambiciosos, que têm se comprometido com o clube e querem fazer sucesso conosco", afirmou o técnico Arsène Wenger.
Walcott é o principal artilheiro do Arsenal nesta temporada, com 14 gols marcados, e já fez história ao se tornar o jogador mais jovem a defender a seleção inglesa, com 17 anos e 75 dias, em 2006, quando encarou a Hungria. Ao total, ele acumula 30 partidas pelo time nacional. "Ele se juntou a nós com 16 anos e desde então tem se desenvolvido muito bem para se tornar um jogador extremamente importante tanto para o Arsenal quanto para a seleção", completou Wenger.