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Relembre outros casos de violência nos estádios

Há pouco mais de um ano, alvirrubro Lucas Lyra foi outra vítima do vandalismo no futebol

Do JC Online
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Publicado em 03/05/2014 às 15:22
Foto: Heuler Andrey/AFP
Há pouco mais de um ano, alvirrubro Lucas Lyra foi outra vítima do vandalismo no futebol - FOTO: Foto: Heuler Andrey/AFP
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Paulo Ricardo Gomes, de 26 anos, foi somente mais uma vítima da violência dentro dos estádios brasileiros. Morto depois de ser atingido por um vaso sanitário, na noite da última sexta-feira (2), o torcedor do Sport virou outra representação do medo que impede, cada vez mais, outros torcedores de assistirem a atuação em campo dos times pelos quais exercem devoção. 

No Recife, há pouco mais de um ano, o alvirrubro Lucas Lyra foi outra vítima que ajudou a reforçar o sentimento de terror nos estádios. Virou manchete após ser alvejado na cabeça por um tiro disparado, na porta do estádio dos Aflitos, por um segurança contratado pela empresa de ônibus Pedrosa. Depois de superada a perspectiva de apenas 1% de chance de sobreviver, o jovem de 20 anos ainda se recupera da ação criminosa. 

Já em dezembro do ano passado, na Arena Joinville, em Santa Catarina, uma briga entre torcedores na arquibancada chocou o público que via a cena no estádio e também em casa, já que as imagens do incidente - que interrompeu a partida - correram a internet e desviram o foco das câmeras de TV que faziam a cobertura ao vivo. 

Quando Vasco e Atlético-PR já se enfrentavam havia 16 minutos, torcedores atleticanos invadiram o lado da torcida rival e iniciaram o tumulto, que ficou marcado pela imagem de um torcedor empunhando uma barra de ferro. Resultado do motim: quatro pessoas ficaram feridas em estado grave. As imagens repercutiram no mundo inteiro e o torcedor da barra de ferro foi identificado e preso.

Mais recentemente, membros das torcidas organizadas foram responsáveis por outra confusão. No dia seis de março, na Ilha do Retiro, integrantes da Jovem do Sport e da Inferno Coral que foram assistir o Clássico das Multidões promoveram uma série de brigas, depredações e arrastões. Pessoas que passavam pelo local, que não eram torcedoras, acabaram ficando feridas. Estes mesmo torcedores, em outros pontos da cidade, também repercutiram o vandalismo no entorno do estádio. Resultado: nove pessoas foram detidas pela Polícia Militar. Depois de registrados Boletins de Ocorrência, horas depois foram liberados, fato que ocorre corriqueiramente e que só aumenta o sentimento de impunidade.

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