O futebol brasileiro perdeu, na manhã desta terça-feira (24/6), o ex-lateral e técnico Giba. Aos 52 anos, ele morreu no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e deixa a esposa Débora e uma filha. O corpo será velado e cremado em Campinas, distante 83,49 km da capital paulista.
Campeão brasileiro pelo Corinthians, em 1990, Antônio Gilberto Maniaes sofria de uma doença rara, amilodoise, que ataca as células da medula óssea e produz uma proteína danosa, que se acumula em vários órgãos e tecidos celulares. Pode ser de origem genética ou consequência de doenças inflamatórias, afeta o coração, rins, fígado, baço e sistema nervoso. No caso de Giba, atingiu os rins.
Nos últimos meses, o ex-jogador vinha fazendo tratamento de quimioterapia. Muito debilitado, ele não resistiu.
O último clube que comandou foi o Paulista de Jundiaí ainda nesta temporada, pelo Paulistão. Giba teve passagem por vários clubes. No Santa Cruz, foi vice-campeão pernambucano em 2006 em uma final diante do Sport. Ele também comandou o time rubro-negro, em 2007. Também passou pelo Santos (vice-campeão paulsita em 2000), Portuguesa, CSA, Fortaleza, Gama, Atlético de Sorocaba, Remo, Joinville, Guarani, São Caetano, Ipatinga e entre outros clubes.
Natural da cidade de Cordeirópolis (SP), Giba, como jogador atuou no Guarani, onde vice-campeão brasileiro de 1986, Inter de Limeira, mas foi no Corinthians em que teve o seu melhor momento, na conquista do primeiro título brasileiro do Timão. A carreira, no entanto, terminou cedo, aos 30 anos, devido a uma cirurgia mal sucedida no joelho direito.