Escândalo

Disputa para sediar Copa do Mundo de 2026 será adiada, diz Fifa

Informação foi divulgada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 10/06/2015 às 9:39
AFP
Informação foi divulgada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. - FOTO: AFP
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Em meio ao escândalo de corrupção da Fifa e a renúncia do presidente Joseph Blatter, a entidade anunciou nesta quarta-feira (10) que vai adiar o início da disputa para definir quem terá o direito de sediar a Copa do Mundo de 2026. A informação foi divulgada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.

"Devido à situação, eu acredito que não há sentido em começar qualquer processo de concorrência neste momento. Será adiado", disse Valcke em entrevista à imprensa, na cidade russa de Samara.

No último dia 2, o presidente da Fifa, Joseph Blatter renunciou ao cargo quatro dias após ser eleito para um mandato que duraria até 2019. Ele ocupava o cargo há 17 anos.

Blatter renunciou em meio ao maior escândalo da história do futebol mundial. Há 15 dias, o ex-presidente da CBF José Maria Marin, 83, e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos pela polícia suíça em uma operação surpresa, realizada a pedido das autoridades dos Estados Unidos.

Os cartolas são investigados pela Justiça americana em um suposto esquema de corrupção.

A decisão de entregar o cargo foi tomada por Blatter logo após as denúncias atingirem o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, braço-direito do dirigente.

No último domingo (7), o presidente do comitê de auditoria da Fifa, Domenico Scala, disse que a Rússia e o Qatar podem, respectivamente, perder o direito de receber os Mundiais de 2018 e 2022, caso haja evidência de suborno nos processos de escolha das sedes.

A investigação do FBI sobre a Fifa inclui uma análise de como a organização responsável pelo futebol mundial decidiu conceder a Copa do Mundo de 2018 à Rússia e o Mundial seguinte, em 2022, ao Qatar.

A nova eleição para presidente da Fifa deve acontecer entre dezembro deste ano e março de 2016, de acordo com a entidade.

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