Sete sócios do Boca Juniors foram expulsos pelo suposto vínculo com os incidentes do dia 14 de maio, quando jogadores do River Plate foram atacados com uma substância tóxica, em partida válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores, informou nesta terça-feira o clube.
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A punição, que incluiu a suspensão por um ano de outros dois sócios, foi votada numa breve assembleia de representantes na noite de segunda-feira, convocada exclusivamente para esse fim.
Uma fonte da entidade havia dito mais cedo que os torcedores expulsos eram seis.
Pelo escândalo na Bombonera, o Boca Juniors foi desclassificado da Libertadores-2015 pela Conmebol, que aplicou uma multa de 200.000 dólares ao clube argentino e o puniu com duas partidas com portões fechados como mandante.
Segundo a imprensa, a juíza Wilma López possuiu escutas telefônicas que revelam como foi planejado o ataque, que contou com a entrada de um drone no estádio.
Um drone sobrevoou o campo de jogo no intervalo do 'Superclássico argentino' arrastando um tecido branco no formato de fantasma com uma grande letra 'B' no peito, uma referência ao rebaixamento do River Plate à segunda divisão em 2012.
Numa das escutas, é mencionado o nome de Adrián Napolitano, conhecido como 'O Padeiro', o homem que admitiu ter sido responsável por agredir os jogadores do River com gás tóxico quando estes voltavam a campo no intervalo do jogo.