Um dos entrevistados de hoje, em Nova Jersey, na concentração da seleção brasileira, Hulk espera jogar em posição diferente da que esteve durante a Copa do Mundo, com Luiz Felipe Scolari, em 2014. E os testes começam nos próximos dias 5 e 8, em amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos.
No mesmo dia em que o goleiro Alisson e o meia Rafinha falaram com jornalistas, o atacante afirmou que não se importa em sacrificar seu estilo de jogo pela marcação da equipe, como foi no Mundial, mas ressaltou que funcionará melhor se atuar preso à frente. "Com Felipão, eu abdicava da minha característica para ajudar, mas nunca me queixei e quero dar o meu melhor e ganhar a confiança do Dunga. Desta vez, espero jogar mais perto do gol", destacou o jogador do Zenit, da Rússia.
"Para voltar a gente sempre ajuda. Eu estou na Europa, estou acostumado que todos os jogadores se dedicam no fato defensivo, de voltar e ajudar. Mas eu digo que quero estar mais perto. Jogo nas quatro posições da frente, mas quanto mais perto do gol eu me sinto melhor", completou Hulk.
Ele admitiu que tem menos visibilidade por atuar no campeonato da Rússia, mas disse que isso não influencia na hora de figurar nas listas de Dunga, uma vez que a comissão técnica da seleção está sempre de olho em todos os atletas que podem ajudar.
NO BRASIL
Hulk voltou a admitir que tem mais carinho pelo Palmeiras entre os clubes brasileiros, mas disse que defenderia qualquer equipe que o fizesse disputar mais partidas de um Campeonato Brasileiro.
"Eu sei que no Brasil não passa futebol russo e é normal que tenham a interrogação porque não me acompanham. Mas a seleção está sempre de olho em que possa ser útil. Sobre o Brasil, eu sempre quis voltar, porque joguei só duas partidas de Brasileirão. Hoje, temos muitos times organizados. Se eu voltar para jogar no Palmeiras, melhor. Todos sabem que eu tenho um carinho especial. Mas também topo atuar por outras equipes de lá", completou. Hulk voltou a ser convocado após estar na primeira lista de Dunga e ser cortado por lesão muscular. Ele vive a expectativa de ter mais chances para ser presença constante nas Eliminatórias da Copa-2018, na Rússia.
