Julgamento

Promotor Roberto Brayner quer que acusados da morte de Paulo Ricardo sejam condenados por mesmo crime

Advogado de acusação abriu mão de testemunhas no júri popular que acontece nesta quarta-feira (2)

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 02/09/2015 às 10:20
Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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O promotor Roberto Brayner do caso Tragédia no Arruda está tão confiante na condenação dos três acusados de matarem o torcedor do Sport Paulo Ricardo, de 26 anos, com um vaso sanitário arremessado das arquibancadas do Arruda, no ano passado, que abriu mão de interrogar testemunhas no júri popular do processo. O julgamento está acontecendo na manhã desta quarta-feira (2), no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra. Ele defende a tese de que Waldir Pessoa Firmo Júnior, Luiz Cabral de Araújo Neto e Everton Felipe Santiago Santana sejam punidos de forma equivalente por homicídio consumado e três tentativas de homicídio duplamente qualificado.

“Com muita serenidade, estamos aguardando a condenação dos três. Eles merecem ser punidos igualmente. Tanto quem retirou o vaso, quanto  quem ajudou a transportá-lo e, por fim, arremessou. Todos merecem ser punidos. As provas do processo são todas nesse sentido”, comentou Roberto Brayner.

O promotor pretende desqualificar a tese de vandalismo, sustentada pelos advogados de Luiz Cabral. “É apenas vandalismo arremessar um vaso sanitário arquibancada abaixo após uma partida de futebol? Quem arremessou assumiu o risco de acertar alguém lá em baixo”, comentou.

O júri popular desta quarta-feira (2) acontece pouco mais de dois meses depois de o primeiro julgamento ter sido cancelado. Em 5 de junho deste ano, o defensor de Waldir Pessoa Firmo Júnior deixou o caso e o réu não conseguiu arrumar outro advogado no prazo estipulado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.

 

 


 

 

Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
Chegada do réu Waldir Pessoa ao Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra. - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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Sala onde acontece o júri popular do caso Tragédia no Arruda cheia de estudantes de Direito - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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Sala onde acontece o júri popular do caso Tragédia no Arruda cheia de estudantes de Direito - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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Adelson José da SIlva, advogado de Everton Filipe - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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Rômulo Alencar, advogado de Waldir Pessoa - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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José Paulo, pai de Paulo Ricardo, torcedor morto por vaso sanitário, foi um dos primeiros a chegar - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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José Paulo, pai de Paulo Ricardo, não pretende assistir ao julgamento todo - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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Mãe de Paulo Ricardo, Joelma Valdevino, acabou passando mal - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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Joelma Valdevino, mãe de Paulo Ricardo, clama por justiça. - Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem

 

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