A Aeronáutica Civil da Colômbia contestou os resultados das investigações de órgãos similares da Bolívia sobre o acidente do avião da LaMia, em 29 de novembro, que caiu nas proximidades do aeroporto de Medellín, causando a morte de 71 pessoas, entre elas 19 jogadores da Chapecoense, dirigentes, jornalistas e tripulantes.
Leia Também
- Governo boliviano culpa LaMia e piloto por acidente da Chapecoense
- Cenipa não vai acompanhar análise das caixas-pretas do avião da Lamia
- Bolívia prende funcionário que autorizou operação da Lamia
- Após acidente com a Chapecoense, diretor-geral da LaMia é preso
- 'Feliz por estar vivo', Neto quer voltar a jogar pela Chapecoense
- Conmebol entregará troféu da Sul-Americana à Chapecoense nesta quarta
Órgãos responsáveis colombianos disseram que seus pares da Bolívia não têm autonomia para divulgar e concluir pareceres oficiais e conclusivos sobre este que foi o maior acidente da história envolvendo um time de futebol. Isso não competiria a eles.
"A Bolívia não tem faculdade, não tem a competência para dar resultados oficiais de investigação. O país que comanda esse trabalho é a Colômbia", disse o diretor da entidade Alfredo Bocanegra. "Com todo o respeito à Bolívia, queria entender que isso foi um ato de imprudência, uma indelicadeza."
Bolívia concluiu que acidente foi provocado por falta de combustível
Nas conclusões dos órgãos competentes bolivianos, ficou estabelecido que o acidente foi provocado por falta de combustível na aeronave por responsabilidade da empresa LaMia e do seu piloto, morto no acidente. A Colômbia prometeu para segunda-feira a apresentação de um relatório preliminar oficial sobre a tragédia.