PÚBLICO

Torcida comenta sobre o baixo público no Pernambucano

Torcedores creditaram o vazio à violência, crise econômica e má fase dos times

Leonardo Vasconcelos
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Leonardo Vasconcelos
Publicado em 31/01/2017 às 7:37
Leonardo Vasconcelos / Especial para o JC Imagem
Torcedores creditaram o vazio à violência, crise econômica e má fase dos times - FOTO: Leonardo Vasconcelos / Especial para o JC Imagem
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Com a palavra o público. Baixo é bem verdade. Na opinião do diminuto espectador deste início de Hexagonal do Título do Pernambucano são vários os fatores que estão contribuindo para a diminuição das pessoas nas praças esportivas. A equipe de reportagem do JC questionou os torcedores pela internet e também de forma presencial nos estádios para saber quais as razões para o esvaziamento das arquibancadas.

Em enquete realizada ontem no JC Online, a opção mais escolhida com 38% dos votos foi a violência, seguida de perto pela falta de interesse no Estadual (33%) e na sequência a crise econômica (19%) e qualidade dos times (10%). Domingo, em uma Arena de Pernambuco esvaziada com apenas 4.620 pessoas em pleno Clássico das Emoções, o JC conversou com os poucos presentes sobre o baixo público. 

OPINIÕES

As opiniões foram diversas. Na visão do médico Sérgio Durão o que pesou foi o momento das equipes. “Acho que é porque é início de temporada, os times ainda em formação. O Santa vem de um rebaixamento e o time se desmontou. Já quanto ao Náutico acho que ainda há um pouco de mágoa pelo time não ter conseguido o acesso à Série A no ano passado”, disse

Na opinião da decoradora Melissa Melo, o motivo é também financeiro. “Eu acho que teve a ver com o carnaval e por ter sido final de mês. As pessoas se mobilizaram antes pra comprar blocos e por ser fim de mês elas naturalmente têm menos dinheiro”, afirmou. O advogado Tiago Bezerra não elencou apenas uma razão: “São vários fatores, a questão da segurança, dos jogos serem televisionados, a má fase dos times”.

Já a jornalista Carol Maia citou o distanciamento físico e emocional com o Náutico. “Como moradora do bairro dos Aflitos eu sinto muito isso porque a gente sabe que quando os jogos eram ali era um verdadeiro caldeirão. Exista um contato muito maior da torcida com o time. Houve um distanciamento com a vinda pra arena e isso acaba acarretando um esfriamento da torcida”, disse.

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