CARCARÁ

Salgueiro tem manutenção da base como o grande trunfo no Pernambucano

Carcará já foi quatro vezes para as semifinais do Campeonato Pernambucano

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 13/04/2017 às 8:50
Alexandre Gondim/JC Imagem
Carcará já foi quatro vezes para as semifinais do Campeonato Pernambucano - FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Desde que o Campeonato Pernambucano passou a ser definido por mata-mata, em 2010, o Salgueiro chegou às semifinais em quatro oportunidades. 2012, 2014, 2015 e 2016. Mesmo após cinco anos da estreia na fase decisiva, o Carcará ainda permanece no seu elenco com vários jogadores que atuaram na derrota por 3x1 para o Santa Cruz (rival da semifinal desse ano), no Arruda, no dia 30 de abril. São cinco atletas ao total.

O goleiro Luciano, o lateral-direito Marcos Tamandaré, o zagueiro Luís Eduardo, o volante Vitor Caicó e o meia Elvis permanecem no time até hoje. Desses, apenas o lateral e o zagueiro continuam na equipe titular. Aliás, Tamandaré é o terceiro mais antigo do plantel. São sete anos de Salgueiro. Perde apenas para o próprio Luciano, que está no time há incríveis 13 anos, e para Caicó, que está há dez.

Além desses, outros jogadores estão no interior há bastante tempo. São os casos de Ranieri (cinco temporadas), Rodolfo Potiguar (sete) e Moreilândia (oito). Longevidade que, para o diretor Carlos José, é o que vem mantendo o clube no topo da competição estadual.

“Existem jogadores aqui que já estão há cinco, seis anos no clube. Tem segredo para isso não. É tratar o atleta bem, oferecer condição de trabalho, pagar o salário em dia. Eles acabam gostando da cidade. Os familiares também gostam, porque aqui é muito acolhedor”, afirmou o mandatário.

ATLETAS CONTRATADOS

As mudanças existem, porém, isso acontece de uma maneira diferente em relação aos outros clubes. A diretoria visa não deixar o grupo inchado de jogadores.

“O Salgueiro faz renovação no elenco sim, mas faz muito pouco. Tivemos algumas lesões esse ano e contratamos alguns jogadores (quatro ao total). Mas as nossas contratações são poucas, porque não há a necessidade de contratar e ele ficar apenas treinando”, concluiu.

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