O Palmeiras retomou nesta terça-feira o processo de contestação na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) das punições aplicadas na Copa Libertadores pelo envolvimento na confusão ao fim da partida contra o Peñarol. O clube enviou à entidade a defesa do volante Felipe Melo, com um carta escrita à mão pelo jogador para se defender do episódio.
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No documento, Felipe Melo esclarece ter sido acuado pelos uruguaios ao fim do jogo e relembra que a confusão começou porque ele levantou as mãos para o céu para comemorar. Essa explicação já foi utilizada pelo Palmeiras na primeira apresentação da defesa e está embasada em vídeos de partidas anteriores. O material procurou demonstrar que o gesto do volante é recorrente e é de cunho religioso e não provocativo.
Por ter dado um soco no uruguaio Mier ao fim da partida, Felipe Melo ganhou seis partidas de suspensão na Libertadores. Duas delas já foram cumpridas. O pedido enviado nesta terça-feira pelo Palmeiras procura amenizar a punição e tentar liberar o atleta o quanto antes para participar da competição. A partir de julho o clube vai iniciar a disputa das oitavas de final.
O Palmeiras confirmou ter enviado à Conmebol nesta terça-feira a defesa de Felipe Melo e promete enviar nesta quinta a segunda parte da contestação. Esse novo conteúdo terá o intuito de aliviar a punição aplicada ao clube pelo envolvimento no episódio. Pela decisão inicial, a equipe terá de jogar três partidas como visitante na Libertadores sem poder levar torcedores, restrição que irritou a diretoria.
DESCONTENTAMENTO
O presidente do clube, Maurício Galiotte, pediu à Conmebol na última semana a realização de uma audiência para manifestar o descontentamento com as punições preliminares aplicadas tanto ao Palmeiras como a Felipe Melo. A solicitação do dirigente foi feita diretamente ao presidente da entidade sul-americana, Alejandro Dominguez, porém até o momento não houve resposta sobre quando o encontro será realizado.