As pretensões da China de sediar a Copa do Mundo de 2030 ganharam um sério concorrente nesta quinta-feira. Após reunião do comitê da Uefa em Cardiff, onde será disputada a final da Liga dos Campeões no sábado, o presidente da entidade, Aleksander Ceferin, afirmou que o continente merece receber um novo Mundial.
Depois da Copa da Rússia, em 2018, as próximas edições serão realizadas no Catar, em 2022, e provavelmente na América do Norte, em 2026. E, na avaliação de Ceferin, o Mundial de 2030 deveria ser novamente na Europa.
"Obviamente, deveria voltar para a Europa em 2030", declarou o presidente da Uefa nesta quinta-feira, ameaçando a propagada candidatura chinesa. "Então, lutaremos para que a Europa seja a sede."
China querendo mais
A campanha chinesa é uma tentativa de desenvolver o esporte nacionalmente e conta, inclusive, com o forte apoio do presidente Xi Jinping, em uma tentativa de ampliar o poder do país asiático no futebol global.
A candidatura chinesa possui ainda um forte lobby para mudar as regras sobre a decisão das sedes. Como o Catar já será o realizador do Mundial de 2022, um país asiático só poderia ser novamente responsável pelo evento a partir de 2034.
Outro candidato para realizar a Copa de 2030 é a América do Sul. E com um importante apelo histórico: comemorar o centenário do primeiro Mundial, vencido e sediado pelo Uruguai. Nesse caso, o evento seria feito em parceria com a Argentina.