É fato que a seleção brasileira está em franca ascensão desde a chegada de Tite ao seu comando. Antes em 6º, com 13 pontos, a equipe passou a alçar voos mais altos desde a chegada do comandante. Foram 12 jogos, sendo 11 vitórias e apenas uma derrota. São 91% de aproveitamento, 36 pontos somados e o primeiro lugar das Eliminatórias garantido, mesmo ainda restando três partidas para o fim.
“Ele conseguiu tirar o time de um estado completo de abandono. Muito se acreditava que essa geração era fraca. Mas é uma geração que se tem bons jogadores nas três faixas do campo, mas o treinador que estava lá (Dunga) não conseguiu transformar isso em um time. E o Tite conseguiu transformar com uma rapidez muito grande”, avaliou Vítor Sérgio Rodrigues, comentarista do Esporte Interativo.
A forma de jogar foi uma das mudanças impostas pelo treinador. No setor ofensivo, por exemplo, a figura do tradicional camisa 9 foi quase extinta. Aquele jogador mais de área, que espera a bola dentro da área, praticamente não existe mais.
SETOR OFENSIVO MUDOU
O homem-gol de Tite possui mais mobilidade, volta para buscar jogo e se movimenta dentro da área. O esquema tático também facilita isso, com uma linha de três homens atuando atrás do último jogador de ataque. Nesse caso, Gabriel Jesus fica mais à frente, enquanto que Neymar e Willian vêm mais de trás. Renato Augusto é o responsável por armar o meio de campo.
“Antes diziam que essa geração era ruim. E, agora, basicamente o mesmo time consegue mostrar um outro rendimento. Isso tem muito a ver com o técnico. O Brasil saiu de uma seleção aparentemente sem rumo para ser uma das favoritas na Copa”, completou Rafael Oliveira, dos canais ESPN.