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Após demissão da técnica Emily Lima, rebelião atinge seleção feminina

Três jogadoras já anunciaram que não vão mais vestir a camisa da seleção brasileira e outras atletas prometem seguir a mesma atitude

JC Online
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Publicado em 29/09/2017 às 9:46
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Três jogadoras já anunciaram que não vão mais vestir a camisa da seleção brasileira e outras atletas prometem seguir a mesma atitude - FOTO: Divulgação
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A demissão da técnica Emily Lima do comando da seleção brasileira feminina abriu uma crise na equipe nacional. Três jogadoras anunciaram que não vestirão mais a camisa da equipe e outras prometem seguir o exemplo. Além de prestar solidariedade à treinadora, as atletas apontam falta de amparo e de planejamento da diretoria da CBF e até mesmo apadrinhamento em antigas convocações.

A treinadora caiu após duas derrotas em amistosos realizados na Austrália. Ao todo, Emily Lima comandou o Brasil em 13 jogos, conquistando sete vitórias, um empate e cinco derrotas. Em 10 meses de trabalho à frente da equipe, teve um aproveitamento de 56,4%.

PRIMEIRA MULHER

Emily Lima foi a primeira mulher a assumir a seleção feminina. Ela foi anunciada no fim do ano passado após a demissão do técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, que retornou ao cargo agora. A queda da treinadora começou a ganhar força nos bastidores quando a seleção ainda estava em solo australiano, o que fez o elenco escrever uma carta ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, pedindo a permanência de Emily. O apelo não convenceu o cartola.

A demissão rendeu muitas críticas de torcedores nas redes sociais e agora algumas atletas também decidiram protestar, anunciando publicamente que não jogarão mais pelo Brasil.

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