O Campeonato Pernambucano sofrerá mudanças na sua fórmula a partir de 2018. Nesta terça-feira, em conselho arbitral realizado na sede da Federação Pernambucana de Futebol, ficou definido que a competição voltará a ter todos os clubes se enfrentando, acabando com sistema de hexagonal, vigente desde a temporada 2014.
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Duas propostas foram analisadas. Em ambas, todas as equipes inscritas na Série A1 se enfrentariam em jogos apenas de ida, em 11 rodadas. A diferença entre as duas propostas fica no que acontece após o turno. Na primeira, avançam quatro times para a semifinal, disputada em dois jogos, assim como será disputada a final.
A segunda proposta englobava mais times na fase decisiva. Oito avançam para as quartas de final, que terá apenas jogos de ida. Os vencedores se classificam para a seminal, também apenas no sistema de ida. A final é que terá dois jogos.
A segunda proposta foi defendida veementemente por Paulo Roberto, presidente do Vitória. Para ele, era de interesse das equipes intermediárias que elas tivessem mais partidas e, consequentemente, uma renda extra. Essa foi a escolhida.
GRAMADOS
O estado dos gramados que receberão partidas é uma das preocupações da FPF. Para evitar as queixas feitas nesse ano, a entidade fechou parceria com a empresa paulista Campanelli, que irá tratar de alguns campos do interior. A intenção é requalificar os gramados e evitar que casos como o do Belo Jardim voltem a acontecer - o Calango teve que jogar fora da cidade por conta da falta de condições do campo.
As novidades para o próximo Campeonato Pernambucano não ficaram restritas apenas ao novo modelo de disputa. A FPF também apresentou nesta terça um aplicativo voltado para as torcidas dos 11 clubes. Intitulado de Futebol Conectado, a plataforma servirá para que os torcedores deem palpites sobre as partidas, além de apresentar informações sobre o certame, como estádios inscritos e tabela atualizada. Ao fim da competição, os mais bem ranqueados receberão brindes, como bolas e camisas oficiais.
