Z-4

Salve-se quem puder: Sport, Santa e Náutico na zona de rebaixamento

Trio de Ferro amarga campanhas ruins tanto na Série A quanto na Série B

Davi Saboya Diego Toscano e Felipe Holanda
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Davi Saboya
Diego Toscano e Felipe Holanda
Publicado em 03/10/2017 às 6:32
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Trio de Ferro amarga campanhas ruins tanto na Série A quanto na Série B - FOTO: JC Imagem
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Com a vitória da Ponte Preta sobre o Flamengo por 1x0, ontem, o Sport voltou para a zona de rebaixamento na Série A, mesma situação de Santa Cruz e Náutico na Segundona. Com isso, o trio de ferro da capital vive um momento dramático no Brasileiro, com os três times dentro do Z-4. O final de 2017 será de luta contra a queda para tricolores, rubro-negros e alvirrubros.

Pernambuco não passa por uma situação tão difícil em Brasileiros desde 2009. Na ocasião, Náutico e Sport foram rebaixados para a Segundona, enquanto o Santa foi eliminado ainda na 1ª fase da Série D.

SPORT

Sem vencer há nove jogos, o Sport agora é o 17º lugar, com 30 pontos, abrindo o Z-4. No início do Brasileirão, o Sport começou titubeando. Com a chegada de Vanderlei Luxemburgo, o time reagiu e chegou à quinta posição, entrando na briga pela vaga na Libertadores 2018. Até que no segundo turno, o status de grata surpresa caiu por água abaixo. Na segunda metade da competição, nenhum triunfo, com dois empates, cinco derrotas e um aproveitamento de pouco mais de 9%.

“O Sport começou com um elenco pequeno, tanto em número, como tecnicamente. E foi uma grande maratona de jogos no início do ano. Isso prejudicou o trabalho. Chega em setembro, ainda existem duas competições para o Sport. Além do Brasileiro, tem a Sul-Americana”, relatou Thiago Moraes, do Replay, da TV Jornal.

SANTA CRUZ

Para não reviver o terror dos últimos anos, quando acumulou rebaixamentos em sequência, o Santa Cruz busca uma reação na Série B. Há três jogos sem vencer, entrou novamente no Z-4 após derrota para o Internacional no sábado - o tricolor é o 18º, com 29 pontos. Nos últimos 12 anos, o Santa mudou oito vezes de divisão, entre acessos e descensos.

A saga começou em 2005, quando conseguiu o acesso para a Série A. Depois, com rebaixamentos consecutivos, despencou para a Série D, onde ficou por três temporadas. Em 2013, saiu da Terceirona, e em 2016 jogou a Primeira Divisão. Porém, passou pouco tempo lá, voltando pra Segundona em 2017. Agora, corre o risco de voltar pra Série C.

“É muito perigoso um clube que vive nessa linha tênue de subidas e descidas. Se for cair, que seja da forma mais organizada possível. Não pode fazer o que fez o Santa em 2006, desencadeando quedas sucessivas e ficando seis anos nas divisões menores. Na minha opinião, Pernambuco só salva um na Série B”, enfatizou Maciel Júnior, comentarista da Rádio Jornal.

NÁUTICO

Na zona de rebaixamento durante quase toda a Série B, o Náutico é o que tem a situação mais delicada. Com 23 pontos, está a oito do Goiás, primeiro fora do Z-4. O fio de esperança do Timbu está nas mãos do técnico Roberto Fernandes. Antes da sua chegada, na 18ª rodada, o alvirrubro estava desacreditado. No entanto, após quatro vitórias sob o seu comando, uma luz no fim do túnel surgiu para o alvirrubro.

“O futuro não é muito promissor pelo tamanho da tarefa. Em 11 jogos, precisa vencer sete. Nos 27 disputados até agora, seis triunfos. É difícil convencer o torcedor de que a partir de agora será diferente. Some-se a isso o fato de justamente o setor mais frágil, o ofensivo, estar passando por reformulação”, afirmou Wladmir Paulino, repórter do Blog do Torcedor.

Se não conseguir evitar a queda, o Náutico vai confirmar uma triste coincidência. Quando caiu para a Terceirona em 1998, o Timbu vinha de duas grandes campanhas na Segundona. Foi terceiro em 1996 e 1997 - na época, apenas dois subiam. Adiantando a linha do tempo, diferentemente do desempenho em 2017, as duas campanhas anteriores foram muito boas, quinto colocado em 2015 e 2016.

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