A Chapecoense contratou o técnico Gilson Kleina para comandar o time catarinense na reta final do Brasileirão. O nome já era especulado desde quando Vinícius Eutrópio ainda era o treinador, mas as negociações só começaram nesta madrugada e foram finalizadas no início da tarde desta segunda-feira.
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Kleina acertou vínculo até dezembro do próximo ano. Junto com ele, chegam ao clube os auxiliares Juninho e Fabiano Xhá. A diretoria confirmou que Emerson Cris, que vinha comandando a equipe, vai permanecer no cargo de auxiliar técnico, assim como os demais profissionais da comissão técnica permanente do time.
A derrota por 1 a 0 para o Flamengo, em casa, no último domingo deixou o clube com 32 pontos ao final da 28ª rodada, mesma pontuação da Ponte Preta, primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Portanto, a missão de Kleina vai ser evitar a queda do time. Ele vai assinar contrato até 2018 e deve estar no banco contra o Atlético-MG, na próxima quarta-feira.
Até então, a Chapecoense vinha sendo comandada por Emerson Cris, que assumiu o time após a demissão de Vinícius Eutrópio no início de setembro. Até aqui o auxiliar tem sete jogos à frente do grupo, com duas vitórias, dois empates e três derrotas, aproveitamento de 38% dos pontos.
SONHO ANTIGO
Com um início empolgante, o presidente chegou a dar carta branca para o interino trabalhar, mas a derrota em casa para o Flamengo foi o gatilho para a contratação de Kleina. Seu nome é um sonho antigo no clube, que já sondou o treinador na época em que estava na Ponte Preta, poucos dias depois da demissão de Vinícius Eutrópio. Este substituiu a Vagner Mancini.
No primeiro semestre deste ano, Kleina levou a Ponte vice-campeonato paulista, caindo para o Corinthians na final. Com 49 anos ele ainda foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro com o Palmeiras, em 2014. Acumula passagens por Paraná, Paysandu, Vila Nova, Bahia, Avaí, Coritiba e Goiás, entre outros.